HORA DA GESTANTE

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Como contar a gravidez em semanas e em meses




E quando a pessoa não sabe a data da última menstruação? 



Já sei a data prevista para o parto, mas o que isso quer dizer? 

E quando me perguntarem de quantos meses estou, o que respondo? 

Por que se fala tanto em trimestre na gravidez? 




O que fazer quando o bebê não dorme de dia

Cada criança tem seu próprio padrão de sono. Alguns bebês dormem mais durante o dia, outros mais à noite. Quase todos os bebês, no entanto, tiram sonecas diurnas. Os mais novinhos costumam tirar três sonecas por dia, embora alguns acabem tirando duas mais longas. Depois de um ano, muitas crianças só fazem um soninho diurno por dia. 
Veja nossas sugestões: 

• Tente estabelecer uma rotina. A rotina leva as crianças a saber o que esperar, e previsibilidade é algo vital quando elas são pequenas. Ela também ajuda você a entender melhor em qual horário seu filho geralmente fica cansado, com fome ou querendo brincar. Não é preciso ser rígida e seguir um horário exato, mas o fato de fazer algumas coisas mais ou menos na mesma hora, todos os dias, pode facilitar sua vida e a de seu filho também. 

• Deixe o bebê pegar no sono sempre no mesmo lugar. O ideal é que o lugar da soneca seja o mesmo do sono da noite, assim ele vai associar o ato de dormir a um mesmo local. Claro que, se você estiver a caminho de algum lugar, o bebê pode dormir na cadeirinha do carro ou no carrinho. Caso seu filho frequente um berçário ou a creche, procure, então, colocá-lo sempre no mesmo local para dormir nos momentos em que ele estiver em casa. 

• Reserve um tempo para o bebê antes da soneca, da mesma forma que você faz antes de colocá-lo para dormir à noite. Feche as cortinas, leia um livro ou cante uma música de ninar, num mini-ritual para mostrar que está na hora do soninho diurno. 

• Ponha o bebê para dormir quando ele estiver cansado. Um erro que muitos pais cometem é esperar demais para colocar o filho para dormir. Geralmente há um intervalo de tempo, uma "janela", durante o qual a criança vai adormecer fácil. Se você adiar muito, o bebê vai ficar cansado demais e terá mais dificuldade para adormecer. Aprenda a decifrar os sinais. Alguns bebês esfregam os olhos ou as orelhas com a mão; outros ficam irritados ou com o olhar mais parado. Na hora em que seu filho demonstrar o cansaço, ponha-o para dormir imediatamente. 

Tente ensinar o bebê a dormir sozinho. Por volta dos 3 meses, os bebês começam a aprender a se ninar, seja chupando o dedo, apalpando a própria roupinha ou simplesmente deixando-se adormecer. Procure dar ao bebê uma chance de dormir por conta própria, em vez de ficar com ele no colo ou dando mamadeira para que ele durma. 

Uma vez que ele aprenda que não tem problema ficar sozinho, até as sonecas vão ficar mais compridas. E a capacidade de adormecer por conta própria será essencial quando ele estiver maior, depois dos 6 meses, e acordar no meio da noite. Ela permitirá à criança voltar a dormir sem precisar ser ninada ou mamar, e os pais nem perceberão que ela acordou -- a situação ideal. 

É preciso muita paciência para ajudar o bebê a desenvolver uma rotina de sono, mas, ao investir nisso logo de início, você auxiliará seu filho a dormir bem nos próximos meses e anos de vida.

sábado, 20 de agosto de 2011

ESCOLHENDO O CARRINHO DO BEBÊ


Como é que faço para escolher um carrinho de bebê? 

Há hoje em dia tantos tipos, marcas e modelos de carrinhos de bebê no mercado que fica difícil mesmo saber o que é o melhor para você e seu filho. Um bom começo é considerar, além do preço, claro, a faixa etária do bebê e por quanto tempo você espera usá-lo.

Se você está grávida ou tem um recém-nascido, vai precisar de um carrinho que recline bem (quase chegando a uma posição de deitar completamente) até cerca de 6 meses, quando ele já poderá ficar em uma posição mais sentada. Muitas famílias investem em um carrinho mais robusto para que dure justamente dessa fase de bebezinho até que a criança fique maior, com 2 ou 3 anos.

Outra opção é ter um carrinho para uso nos primeiros meses e depois outro, mais leve e portátil, para quando a criança já puder sentar para passear na rua.

Para ajudar você na escolha, a Hora da Gestante apresenta a seguir um guia das vantagens e desvantagens dos diferentes carrinhos disponíveis nas lojas do país. Caso vá comprar um carrinho no exterior, não deixe de levar em conta se é um tipo que se adequará às suas necessidades e limitações (principalmente de espaço), já que a troca sempre será mais complicada. 

Carrinho de passeio leve, tipo guarda-chuva 

Mais baratos e menos duráveis, esses carrinhos são leves e costumam ser dobráveis e bem portáteis. São uma excelente opção para viagens. Geralmente cabem sem problemas no porta-malas do carro ou até no compartimento de bagagens de um avião. Alguns vêm com uma bolsa ou alça para facilitar o transporte.

Embora incomparáveis na hora de uma saída rápida, muitos pais não os consideram ideais para passeios mais longos, por não serem tão confortáveis para as crianças quanto os carrinhos maiores e com mais posições (especialmente quando a criança tira um longo cochilo nele). Outro ponto importante para ficar de olho é se a parte de cima fecha o suficiente para proteger seu filho do sol.

Se o carrinho se reclinar totalmente, pode ser usado até por recém-nascidos. Do contrário, espere até o bebê ter de 4 a 6 meses para colocá-lo nesse tipo de carrinho.

Não deixe de checar no manual de instruções do fabricante o limite de peso e se é realmente um produto feito para crianças menores ou se é destinado só para as maiorzinhas. 

Carrinho de bebê tradicional 

Os carrinhos de bebê tradicionais apresentam bem mais variação de preços, mas também de posições e outros extras. De modo geral, a base dos carrinhos é mais sólida, de metal ou alumínio. As rodas duram mais e giram com mais facilidade, a barra onde os pais seguram é mais confortável e há mais espaço para o bebê, além de lugar para colocar objetos.

Há modelos com rodas maiores na frente ou atrás, e de quatro ou três rodinhas. Faça um test-drive na loja para ver se ele se desloca fácil.

Para decidir o quanto investir, pense nos seus planos a longo prazo. O carrinho será usado por mais de uma criança? É melhor comprar um modelo mais barato agora e depois, se tiver mais filhos, comprar outro? Quanto vale a aparência da peça? Será que cabe em todo tipo de porta-mala de carro?

Carrinhos que reclinam quase totalmente podem ser usados desde a fase de recém-nascido até que seu filho tenha uns 3 anos (ou até mais, se ele gostar de passear de carrinho).

Muitos modelos são vendidos em conjunto com o bebê-conforto que serve como cadeirinha do carro para bebês de até 9 kg, no chamado "travel system". É muito conveniente porque o bebê-conforto se encaixa no carrinho. O encaixe às vezes também é possível mesmo que carrinho e bebê-conforto não tenham sido comprados juntos.

Existem modelos que contam ainda com um moisés à moda antiga.

Há carrinhos que vêm com bandejas para apoiar mamadeira ou copo e outros acessórios. Na hora da compra tudo isso pode ser muito sedutor, mas não deixe de medir, acima de qualquer coisa, a praticidade do carrinho para o seu dia-a-dia.

Lembre-se de abrir e fechar para ver se será realmente fácil pôr no carro e tirar e também se será tão leve quanto você imagina. Você vai ter que fazer isso milhares de vezes ao longo dos próximos anos! 

Carrinho de 3 rodas para cooper 

Com base mais leve, estrutura para absorver choques, rodas maiores (tipo de bicicleta) e freio, os carrinhos para corrida permitem que pai ou mãe façam cooper sem se preocupar em chacoalhar demais o bebê.

Esse tipo de carrinho é adequado só para bebês com mais de 6 meses. É importantíssimo que o cinto de segurança seja sempre usado nas corridas. O freio proporciona mais controle para o pai ou a mãe. Se for correr com o bebê, preste atenção para ver se o carrinho é para cooper mesmo: alguns modelos têm três rodas mas não são projetados para corrida.

Só leve em consideração correr com o bebê se tiver uma pista razoavelmente lisa ou um calçadão para praticar o exercício. As calçadas esburacadas das grandes cidades podem ser bem perigosas para a atividade.

Modelos mais antigos de carrinhos para corrida costumavam ser pesados e difíceis de montar e desmontar, porém os mais recentes dobram com facilidade e são mais confortáveis para o bebê. Mas o carrinho para cooper é bem maior que um carrinho normal -- leve isso em conta. 

Carrinho duplo 

Para quem espera gêmeos ou vai ter o segundo filho com pouca diferença do primeiro, o carrinho duplo é uma boa opção. A grande vantagem é permitir que uma pessoa só saia com os bebês. Famílias com trigêmeos às vezes optam por um carrinho duplo e um simples.

A primeira decisão a tomar é: você vai querer que os bebês fiquem lado a lado no carrinho ou um na frente e o outro atrás, como um trenzinho?

Os pais de gêmeos tendem a preferir lado a lado para evitar futuras brigas sobre quem vai na frente. No caso de crianças de idades diferentes, esse tipo de problema é mais fácil de administrar.

Uma dica importante é olhar com atenção todos os cômodos e corredores da sua casa para ter certeza de que se comprar um carrinho duplo do tipo lado a lado ele passará pelas portas e entre os seus móveis (e também a porta e o espaço interno do elevador). Pense também nos lugares que mais frequenta, como casa de avós, primos, lojas e restaurantes, e nos espaços por onde terá que passar para chegar até eles.

Da mesma forma que os carrinhos tradicionais, se os assentos se reclinarem bem, os carrinhos duplos poderão ser utilizados desde a época de recém-nascidos até que as crianças tenham 3 anos ou mais, dependendo do modelo.

No carrinho tipo trenzinho, o assento da frente pode ser menos confortável para uma criança dormir.

Em qualquer carrinho duplo, o teste de colocar no porta-malas do carro é especialmente importante, porque eles costumam ser bem volumosos e pesados.

Existem também alguns adaptadores que permitem juntar dois carrinhos simples, transformando-os em duplos. O problema é que o "conjunto" fica muito largo e pode ser difícil passar por portas.

Outra opção para irmãos mais velhos é uma espécie de "degrau" que alguns carrinhos possuem, que permitem à criança maior pegar uma carona de pé, no carrinho. O modelo não é muito comum no Brasil, mas você pode pesquisar. O "degrau" também pode ser vendido à parte e acoplado a um carrinho tradicional.

AGORA É a VEZ do PAPAI LER ESTE ARTIGO

Mitos e verdades

Cinco mitos sobre a paternidade


Mitos e verdades 

Se você é como a maioria dos pais de primeira viagem, deve estar com algumas idéias na cabeça um tanto equivocadas sobre o significado da paternidade. Esses conceitos são baseados em experiências com seu próprio pai e em atitudes que você acredita serem esperadas pela sociedade. Infelizmente, há poucos recursos disponíveis para ajudar os homens a processar tais assuntos ou para colocar tantos mitos em xeque. Mesmo assim, quanto mais você examinar e buscar entender suas expectativas sobre a paternidade, mais chances terá de se tornar o pai que deseja.

Talvez o maior dos mitos seja o de que há apenas uma definição do que é ser um "bom pai". A questão é que a paternidade não é nenhuma entidade imutável. Você tem o poder de fazer dela o que quiser para atender às suas necessidades, assim como as da sua família. E o melhor de tudo é que tem tempo para isso. Da gestação aos primeiros anos de uma criança, os homens mudam e desenvolvem uma identidade única como pais. Veja a seguir outros cinco mitos sobre a paternidade e a verdade escondida por trás deles. 

Mito 1: Só os sentimentos da gestante é que contam 

As incríveis mudanças no corpo de sua parceira durante a gravidez e os preparativos para o parto podem fazer com que se acredite que somente os sentimentos dela importam neste momento. A preocupação com o bem-estar físico e mental da mulher na gravidez é importante, assim como depois que o bebê nascer, o que não quer dizer que os sentimentos do pai não sejam também.

É mais fácil para um futuro papai falar todo animado sobre os aspectos positivos das mudanças que vêm pela frente. Bem mais complicado é dar voz à inevitável sensação de temor e apreensão. Será que vou desmaiar na hora do parto? Será que vai haver alguma complicação? Será que nosso relacionamento vai mudar? Será que a chegada de um filho não vai atrapalhar minha carreira?

É importante que sua parceira saiba dos seus receios. Muitos pais não compartilham medos sobre a gravidez e a chegara do bebê com as mulheres para poupá-las de mais preocupação. A verdade é que a maior parte das mulheres queresse tipo de interação. Conversas sinceras e abertas só vão aproximar vocês dois.

Não deixe também de conversar com amigos que estejam passando ou já tenham passado pela experiência. 

Mito 2: Recém-nascidos não precisam dos pais 

A forte ligação entre sua parceira e o bebê, especialmente se ele estiver mamando no peito, poderá deixar você se questionando se afinal de contas vai servir para alguma coisa. Saiba que sim.

Você é uma pessoa importante na vida do neném e traz conforto e segurança a ele. Para criar um vínculo especial com seu filho, segure-o no colo, nine-o, converse com ele ou cante uma música -- só espere para fazer isso depois das mamadas, assim a atenção dele será total. Além de ter momentos especiais com o bebê, você também estará ajudando a dar um tempo para sua parceira descansar e recuperar as energias depois de amamentar.

Você pode ajudar a alimentar o bebê se sua parceira ordenhar o leite para colocar em uma mamadeira ou copinho, ou se vocês, junto com o pediatra, tiverem decidido complementar a alimentação com fórmula láctea. 

Mito 3: Homens não sabem cuidar de bebês 

Esta é uma grande mentira que impede pais de terem uma relação próxima com os bebês e causam ansiedade nas mães, que temem que os homens não sejam capazes de lidar com recém-nascidos. No mundo de hoje não faltam exemplos de homens que cuidam de bebês sozinhos.

Pais e mães aprendem a atuar como tal no dia-a-dia, pela vivência e pelo contato com as crianças. Se dedicar tempo para seu filho, você naturalmente aprenderá a reconhecer as necessidades dele. 

Mito 4: Homens que se dedicam aos filhos não estão bem na carreira 

Muitos homens cresceram com o conceito de que seu valor era basicamente medido pelo trabalho. Mas essa verdade, que já foi absoluta, começa a mudar, e alguns homens estão trocando as conquistas profissionais por mais tempo com a família, por enxergar aí a fonte de sua satisfação pessoal, e não porque simplesmente suas carreiras já não iam bem mesmo.

Hoje em dia, mais homens do que nunca sentem que ser bons pais é uma conquista significativa por si. 

Mito 5: Você está destinado a ser um pai igual ao que teve 

Seu próprio pai vai adquirir novos significados quando você se tornar pai. É natural pensar em sua história e acreditar que, por bem ou por mal, seguirá os passos do seu pai. Mas não tem que ser assim. Seu pai é uma das influências sobre o tipo de pai que você será, porém não a única.

Pense em todas as pessoas que afetaram sua vida ao longo do tempo, de professores a amigos, tios e irmãos, e crie sua própria identidade paterna.

Basta ver como cada lugar do mundo encara a paternidade de uma forma diferente. Em algumas culturas africanas, por exemplo, "pai" é na verdade um grupo de homens, não um indivíduo. A paternidade é socialmente construída, baseada nas necessidades dos integrantes de um determinado local, em um determinado momento histórico. Foi assim com nossos pais. Para eles, ser bom pai era, acima de tudo, ser bom provedor e não deixar faltar casa, comida e educação para os filhos. Os homens agiam conforme o que parecia ser melhor dadas as demandas sociais e familiares da época.

Você também fará esse tipo de escolha. Procure enxergar a paternidade como um papel a ser desempenhado diariamente, conforme você explora as possibilidades da vida. Pegue as experiências positivas de sua própria família e acrescente novas por conta própria. Leia mais sobre como se inspirar se você não teve um superpai. 

Como questionar os mitos da paternidade 

1. Reflita sobre como a paternidade está afetando você. Compartilhe impressões com sua parceira e amigos que estão na mesma situação.

2. Pegue, acarinhe, nine e conforte seu recém-nascido desde a hora em que ele nascer.

3. Aprenda a trocar fraldas, dar banhos, alimentar seu filho e ser parte da rotina dele.

4. Pense nas concessões profissionais que está disposto a fazer para ter mais tempo para seu filho. Isso é algo que leva tempo.

5. Aproveite as boas qualidades do seu próprio pai, de professores, amigos e parentes para se espelhar e criar sua identidade paterna. Qualquer pessoa que teve um impacto positivo na sua vida pode ser um modelo a seguir. 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Chupeta ortodôntica: vale à pena?

Geralmente os pais ficam numa enorme indecisão: oferecer ou não a chupeta ao seu filho. Muitos optam pela chupeta ortodôntica. Será que esse simples acessório traz prejuízos ao desenvolvimento do seu bebê? Saberemos agora.

O reflexo de sucção aparece no bebê já na décima oitava semana de vida uterina. É um reflexo de sobrevivência, já que o bebê precisa sugar para se alimentar.

Além disso, sugar dá prazer ao bebê. Assim, o pequeno precisa sugar para saciar sua fome e para atender sua necessidade de sucção. Aí entra a questão da chupeta.

Os pais precisam saber que tanto a chupeta comum quanto a ortodôntica trazem sim prejuízos ao desenvolvimento da criança. Os dois modelos produzem alterações nos arcos dentais e na musculatura facial da criança. A diferença entre eles está na gravidade dos danos causados.

Não vamos nos esquecer: a criança sente prazer em sugar. Portanto, a necessidade de sucção da criança pode ser saciada de outras maneiras que não a chupeta, como, por exemplo, a amamentação. O bebê tem que sugar o seio se alimentando e satisfazendo sua necessidade.

Quando o peito da mãe está muito cheio de leite, o bebê não tem trabalho para retirar o leite e mata a fome, mas não mata a vontade de sugar. Aí entra o segredinho. Nesse caso, a mamãe tem que retirar um pouco de leite antes de amamentar para que o bebê tenha que se esforçar para acabar com a fome. Matou charada?

Bebês que não amamentam podem usar um copo de bico com válvula que fará o bebê trabalhar mais para obter o leite.
Chupeta, mesmo ortodôntica, deve ser evitada ao máximo. O ideal é que as mamães nunca ofereçam esse acessório às crianças. Cabe à mamãe dar os primeiros passos para que o bebê não sofra as conseqüências de algo perfeitamente evitável.

Largue o quanto antes - Se a chupeta já fizer parte do cotidiano da criança, o melhor é que seja abandonada até por volta dos dois ou três anos. Dessa forma, alguns dos efeitos negativos deste hábito, como a mordida aberta anterior, tendem a regredir. Depois desta idade, os problemas progridem, podendo afetar algumas funções como a fala, mastigação, deglutição e respiração.

As mamães não são informadas o suficiente para saber que mesmo as chupetas ortodônticas geram alterações que por vezes não se resolvem somente com a dentição permanente ou uso de aparelho. Muitas vezes a criança precisará também de apoio psicológico para retirada do hábito, terapia fonoaudiológica para as alterações de fala, mastigação e deglutição e tratamento otorrinolaringológico para a respiração.

É importante que a mamãe perceba o que o bebê está tentando transmitir quando chora e atender a essas necessidades sem substituí-las pelo uso do “cala-a-boca” chamado chupeta.

Dicas
0 a 6 mesesA amamentação exclusiva é uma prevenção ao uso da chupeta.
6 meses a 3 anosSe o hábito da chupeta já estiver instalado, o ideal é que se retire até essa idade para que os danos sejam pequenos.
3 a 6 anosSe a mãe sozinha não conseguir retirar a chupeta do seu filho, especialistas como fonoaudiólogos, dentistas e psicólogos devem ser procurados.

Estresse infantil

Num mundo tão agitado e concorrido, parece que a infância não tem mais lugar. É tanto o desejo de que os filhos cresçam rápido, aprendam mais rápido ainda, que as despreocupações infantis deram lugar à imediata ocupação de tempo com coisas que não deveriam fazer parte de seu universo.
criança com olhar triste debruçada sobre um livro
Pais até fazem agenda para que não se percam com tantos afazeres e os mais diversos. A pressão é intensa sobre os pequenos ombros: tem que ser o primeiro da classe e obter sucesso em todas as atividades em que foram inscritos. Tudo muito precoce. As crianças se veem numa corrida contra o tempo  como se isso pudesse garantir um futuro bem sucedido ou promissor.
E como são dependentes de seus pais, física e emocionalmente, preocupam-se em atender a todas as expectativas para não desapontá-los e perder o amor deles. Com isso, as necessidades infantis são postas de lado para que assumam o que lhes foi imposto.
Mas há um preço a se pagar pelo caminho que se decidiu seguir e, obviamente, será cobrado mais tarde e, muitas vezes, mais cedo do que se espera.
É o estresse infantil, que gera uma tensão tão extrema, insuportável mesmo, acompanhada de reações orgânicas como excesso de ansiedade junto com taquicardia, vômitos, diarreias, dores, agressividade, perda de ou sono agitado, doenças respiratórias, enfim. A criança sente como se sua segurança estivesse ameaçada. E de fato está.
Além do estresse infantil poder originar-se das altas cobranças, principalmente aquelas em que a criança ainda não se sente capaz de atingir o fim desejado e esperado, pode, inclusive, originar-se por brigas familiares e separações, abusos e violências contra ela, mudanças de vida, de casa, de escola e  outras tantas, quando não foi bem preparada para poder compreender e aceitar o que vai perder. Não se pode esquecer que toda mudança envolve perdas e ganhos.
São muitos os eventos que podem provocar o estresse infantil, por isso é fundamental que os pais acompanhem seus filhos de perto, fiquem atentos a cada mudança de humor, de comportamento e mesmo de saúde sem motivo aparente, pois pode ser sinal de estresse.
Cada criança é única e o limite de tolerância e o ritmo de aprendizagem são diferentes para cada uma e deveriam ser respeitados.
Na verdade, o que ela deseja é brincar e desfrutar a infância a que tem direito. É muito triste ouvir um adulto dizer que muito cedo teve que assumir responsabilidades, que não teve infância por não ter sido permitido ou por não ter tido outra opção.
Não se pode pular uma fase de vida, pois mais tarde ela retorna. São os adultos infantilizados, que se "esqueceram" de crescer ou crianças atuando como se fossem adultos, tomando decisões que deveriam, via de regra, serem tomadas por adultos.
A criança aprende brincando sozinha ou com seus pares, como também só observando, pois é através da imitação que se dá a maior aprendizagem infantil.
Cabe aos adultos responsáveis refletirem profundamente se não estão ocupando o tempo livre de seus filhos para se verem livres deles e poderem, eles mesmos, desfrutarem seu próprio tempo livre sem preocupação ou interrupçã

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Atividades que devem ser evitadas na gravidez


Com o avanço da gravidez, a regra geral é que você evite qualquer atividade que envolva um risco de queda, ou de você sofrer alguma batida na barriga. As pesquisas são controversas quanto aos efeitos do aumento da temperatura do corpo na gravidez, mas os especialistas preferem adotar a cautela, especialmente no primeiro trimestre. 

O mesmo acontece com a elevação dos batimentos cardíacos durante atividades físicas. O limite mais conservador é de 140 batimentos por minuto, mas cada caso deve ser analisado individualmente. 

As atividades para as quais há indicações concretas de risco à gravidez são: 

• Parques de diversão e parques aquáticos: Movimentos bruscos e paradas súbitas podem prejudicar o bebê, por isso não vá a brinquedos de parques de diversão ou escorregue em tobogãs de parques aquáticos. Esses locais normalmente têm avisos alertando mulheres grávidas. 

• Bicicleta: Se você não está acostumada a andar de bicicleta, não experimente agora que está grávida. Para mulheres que andam de bicicleta com frequência, dá para continuar pedalando até o segundo trimestre. Depois disso, o centro de gravidade muda e o equilíbrio vai embora, o que pode causar quedas. A bicicleta ergométrica, porém, está liberada, sempre com moderação, como todos os outros exercícios. 

• Esportes de contato: Futebol e basquete são os mais perigosos, porque, além do risco de queda ou de choque com outra jogadora, a bola pode bater na barriga. Antes de praticar qualquer esporte com bola, converse com seu médico. 

• Tênis e vôlei: Se você já está acostumada a jogar, pode ser que o médico libere uma partida mais tranquila -- no entanto, só jogue se ele liberar. Mesmo assim, é preciso prestar atenção, porque a falta de equilíbrio torna mais fácil tropeçar ou simplesmente não conseguir parar ao buscar uma bola. Além disso, há o risco de impacto da bola com a barriga. 

• Esqui e patinação: O risco de queda aumenta muito conforme a barriga cresce, por isso a maioria dos especialistas é contra essas modalidades na gravidez, a não ser quando se trata de uma mulher muito experiente na atividade. Mesmo se for esse o caso, a descida livre no esqui é vetada em qualquer momento da gestação. O mesmo vale para o esqui aquático. 

• Ginástica olímpica: A falta de equilíbrio predispõe a mulher a quedas e a traumas na barriga. 

• Andar a cavalo: Mesmo que você seja uma excelente amazona, não vale a pena correr o risco de sofrer uma queda, coisa que pode acontecer com os melhores cavaleiros. Além disso, pode haver algum outro problema por mera coincidência, como um pequeno sangramento vaginal, e aí é provável que você acabe ficando toda encucada por ter andado a cavalo. 

• Sauna e banheira de hidromassagem muito quente: Há indicações de que o aumento excessivo da temperatura do corpo esteja ligado a malformações no bebê. Além disso, sua pressão pode cair e você pode se sentir mal ou desmaiar. 

• Abusar da corrida: Se você não corria antes de engravidar, este não é o momento de começar. Mas, se você é viciada em correr, pode continuar, desde que com moderação. A partir do segundo trimestre, quando aumenta o risco de queda, corra com mais cuidado. Leia nossas orientações para a prática de corrida na gravidez. 

• Mergulho: Você não vai poder mergulhar durante a gestação. Atenha-se ao snorkel e fique na superfície. O perigo do mergulho é a formação de bolhas de ar no sangue, na subida, o que pode ser muito arriscado tanto para você quanto para o bebê. 

• Surfe: Atividade vetada devido ao risco de queda e à possibilidade de traumas na barriga. 

• Atividade física na altitude: Os médicos recomendam que as grávidas não façam atividade física a altitudes acima de 1.800 m, para que não falte oxigenação ao bebê. A cidade de maior altitude no Brasil não chega a isso: é Campos do Jordão (SP), com cerca de 1.600 m. Superam os 1.800 m cidades como Cidade do México, La Paz (Bolívia), Bogotá (Colômbia) e Cuzco (Peru), além de estações de esqui como Aspen (EUA), Las Leñas (Argentina), Valle Nevado (Chile) -- mas não Bariloche (Argentina) e Chillán (Chile), que são mais baixas. 

O melhor mesmo é você pecar pelo excesso de cautela e adotar as atividades físicas mais seguras para a gravidez, como caminhada, pilates, ioga ehidroginástica. Mesmo que antes da gravidez você fosse muito ativa, se estiver com risco de parto prematuro ou restrição do crescimento fetal (quando o bebê não cresce à taxa normal), é preciso reduzir a atividade física no segundo e no terceiro trimestre. 

Converse com o obstetra para chegar a uma rotina de condicionamento físico adequada para suas condições específicas e para o bebê. 

Pare imediatamente de se exercitar e procure ajuda médica se tiver qualquer um dos seguintes sintomas: 
•sangramento vaginal 
• visão embaçada 
• náusea 
• tontura 
• sensação de desmaio 
• falta de ar 
• palpitações 
• aumento do inchaço nas mãos, pés e tornozelos 
• forte dor no abdome ou no peito 
• perda de líquido pela vagina 
• mal-estar 
• ameaça de parto prematuro 

Como planejar o chá de bebê


Quem deve organizar o chá de bebê? 

Geralmente o chá de bebê fica por conta de qualquer outra pessoa que não os próprios pais, embora não haja regra fixa sobre isso. O mais comum é que um parente, uma amiga ou uma colega de trabalho bem próxima se mobilizem para organizar o evento por e para você. 

Se você tem muita vontade de ter um chá de bebê e ninguém está se voluntariando, que tal pedir para a vovó (ou uma irmã, ou uma prima) fazer as honras dos convites? Prepare uma lista das amigas para convidar e peça para ela mandar. Depois você mesma pode organizar o resto da festa do seu jeito, de acordo com o seu orçamento. 

Qual a melhor época da gravidez para fazer o chá de bebê? 

O chá de bebê acaba sendo uma boa distração para aquela ansiedade mais no finzinho da gravidez, quando parece que os dias demoram anos para passar. Além do mais, nada como um chá de bebê com a presença da mamãe de barrigão bem grande para aumentar a torcida da contagem regressiva para o grande dia. 

Mas procure marcar a data antes das 37 semanas de gravidez , para não correr o risco de o bebê chegar antes da festa. 

Ao escolher uma data, converse com as avós e as pessoas mais chegadas para ter certeza de que elas não têm compromissos no mesmo dia. Nada mais chato do que planejar uma comemoração e metade dos convidados não aparecer por algum motivo. 

Quem deve ser convidado para o chá de bebê? 

Tudo depende do formato do chá de bebê. Hoje em dia, as opções incluem chá só de mulheres, chá incluindo os maridos e outras crianças, festa separada para amigos e outra só de família, festa somente na empresa. 

Se as pessoas próximas a você querem fazer mais de um chá de bebê, não há problema algum, contanto que os convidados sejam mesmo diferentes, para evitar aquela sensação de que seu intuito é acumular muitos presentes. 

Avós, irmãs e melhores amigas podem, sem dúvida, participar de todos, mas não deixe de ressaltar que o que vale é a presença e não o presente. 

Caso o chá de bebê seja para alguém que já tem um ou mais filhos, a lista de convidados normalmente acaba sendo menor e formada por um círculo mais íntimo de amigos. Vale incluir aí também alguém que, por alguma razão, ficou de fora do chá de bebê de seus outros filhos. 

Que tipo de convite devo usar? 

Pode ser convitinho tradicional, de papel, convite por email ou até por telefone. Além das informações básicas de data e endereço do local do chá, algumas pessoas gostam de incluir um telefone de contato para confirmar presença (é sempre mais fácil organizar uma festa sabendo quantas pessoas participarão) e também o tema do chá (só fraldas, por exemplo). 


Há famílias que têm o costume de indicar um presente para cada pessoa já no convite. É preciso tomar o cuidado de incluir presentes simples, baratinhos e acháveis em qualquer farmácia. A vantagem é evitar presentes repetidos. A desvantagem é que esse sistema pode acabar sendo uma imposição e uma inconveniência para o convidado. Além do mais, a mãe perde a possibilidade de ganhar itens que não conhecia ou que não considerou e que podem ser superúteis para o bebê. 

Tem quem coloque junto também nome de lojas onde há uma lista de presentes disponível, mas dá para dar essa informação só para quem perguntar depois, assim ninguém fica na obrigação de presentear itens daquele determinado lugar. 

Não deixe de comunicar o evento com antecedência de pelo menos duas semanas, assim as pessoas terão tempo de se programar para ir e de comprar um presente ou lembrancinha. 

Que brincadeiras fazer durante o chá de bebê? 

Veja a seguir algumas sugestões sobre como animar a festa: 

• Selecione um tema para amarrar todo o evento, como chá de fraldas, chá de roupinhas, chá só para distrair a futura mamãe, chá para homens e mulheres, chá para montar a biblioteca do bebê. Não é essencial ter um tema, mas isso certamente ajudará você a organizar a festa, além de ser divertido para os convidados. 

• Considere quanto quer gastar em bebidas e comidas antes de fechar o horário do "chá". Por exemplo, um lanchinho da tarde sai mais barato do que convidar para um almoço ou jantar. Se for uma festa para os homens também, a cerveja muitas vezes é inevitável e certamente engordará a conta. 

• Chá de bebê que é chá de bebê tem que ter alguma brincadeira, mesmo que você ache meio bobagem. Não precisa ser nada para "humilhar" a futura mamãe na sua falta de conhecimento sobre crianças. Pelo contrário, pode ser uma rodada de mães experientes competindo para ver quem tem a pior história de cocô de bebêpara contar ou o recorde de madrugada mais longa em claro, ou ainda o relato mais tocante de parto. Ou então o jogo básico de tentar adivinhar o que é cada presente, mesmo sem "prendas". 

• Há também as brincadeiras mais tradicionais, como pedir para a futura mamãe trocar a fralda de uma boneca (fabrique um cocô na fralda com papinha de supermercado). Ou fazer uma competição de troca de fralda entre os homens. Outra ideia é preparar batom e tintas especiais para o rosto (atóxicas) e pedir aos convidados que pintem o barrigão da grávida. E, claro, tirar muitas fotos depois! 

• Você pode dar uma lembrancinha no final do evento para todo mundo que compareceu ou então ter alguns "prêmios" para distribuir durante as brincadeiras e "competições" entre mamães. Não precisa ser coisa de bebê. Dependendo do seu orçamento, vale alguma coisa doce, um produto para a pele, um livro, um kit de batom e esmalte, um vasinho de planta. 

• Um dos pontos altos de muitos chás de bebê é a hora de abrir os presentes. Mas, se você não quer abrir os pacotes em público para não deixar ninguém sem graça na comparação, sem problemas. Faça um agradecimento geral para todos e deixe para mandar um email ou cartãozinho depois para agradecer aos convidados individualmente pelos presentes. 

Como saber se o bebê está mamando o suficiente?

Não sei se meu filho está mamando o suficiente. Como descobrir? 
Como seria bom se o seio fosse transparente, com os risquinhos indicando quantos mililitros de leite já foram tomados! Nas primeiras semanas, é difícil não se perguntar se o bebê está obtendo todo o leite de que precisa. A dúvida fica maior ainda se ele requisita o seio o tempo todo ou se não se acalma depois de mamar. 

Depois do primeiro ou segundo dia de vida, em que o bebê está mais sonolento, é normal ele parecer que está sempre com fome. Isso porque ele provavelmente está sempre com fome, já que o leite materno é digerido bem rápido. 

A maioria dos recém-nascidos quer mamar entre 8 e 15 vezes ao dia depois do quarto dia de vida, e no fim da primeira semana esse número costuma se estabilizar em entre seis a oito mamadas (ou seja, mais ou menos de três em três ou de quatro em quatro horas). 

Saiba também que o intervalo entre as mamadas, o tempo que o bebê fica no peito e a quantidade de choro não são indicadores suficientes para saber se ele está mamando bem ou não, porque variam muito de criança para criança. O melhor é prestar atenção aos sinais listados aqui. 

Meu bebê acabou de nascer e não tenho leite. E agora? 

É importante saber que o leite de verdade só começa a ser produzido depois do segundo ou terceiro dia após o parto, independentemente de o bebê ter nascido porcesariana ou parto vaginal. Os bebês nascem com uma reserva de energia, já prevendo essa "demora". 

Todos os recém-nascidos perdem, nos primeiros três dias, entre 5 e 10 por cento do peso com que nascem. Isso é normal. 

Na primeira semana, não adianta forçar muito a barra para estabelecer horários para as mamadas. Você e o bebê ainda estarão se acostumando, por isso seja flexível e dê o seio quando ele pedir. 

Depois que o leite desce, entretanto, o bebê deve começar a engordar. Uma pesagem no consultório do pediatra, ao fim da primeira semana, por exemplo, já pode ser comparada ao peso com que o bebê saiu da maternidade para ver se ele está começando a ganhar peso. 

Há outras formas de avaliar se o bebê está mamando o suficiente, e existem sinais que mostram que talvez ele não esteja recebendo o tanto de leite de que precisa. Adesidratação é bem rara nos recém-nascidos, mas é importante conhecer os sinais de que o bebê está mamando bem para alertar o médico se alguma coisa parecer errada. 

Saiba os sinais de que o bebê está mamando bem 

Os sinais de que ele está mamando direitinho são: 

  • O bebê mama no mínimo de seis a oito vezes por dia nas primeiras três semanas.


  • As mamas esvaziam e ficam mais macias depois que o bebê mama.


  • O bebê apresenta uma tez saudável e a pele é firme -- se "beliscada" (com muita suavidade, claro), ela volta imediatamente para o lugar.


  • O número de fraldas molhadas começa a aumentar a partir do quinto dia. Num período de 24 horas, o bebê deve ter molhado entre seis e oito fraldas. (Nas fraldas descartáveis, para saber se ela está bem "xixizada", compare o peso da fralda usada ao de uma fralda seca. Ela deve estar mais pesada.) A urina do bebê deve ser clara e sem cheiro.


  • Você percebe que o bebê engole o leite, quando o observa mamando.


  • O bebê faz cocô amarelo-mostarda ou mais escuro. A partir do quinto dia depois do nascimento, as fezes devem começar a clarear. Clique aqui para ver como é a aparência de um cocô normal de bebê.

Quais são os sinais de alerta de que meu filho não está mamando o suficiente? 

Há motivo de preocupação se: 

  • O bebê não começar a repor o peso que perdeu após o parto. Ao fim da primeira semana, ele já deve estar começando a ganhar algum peso (não em relação ao peso com que nasceu, mas em relação ao peso com que saiu da maternidade).


  • Seu seio não parecer ter "esvaziado" depois que ele mama.


  • O bebê ficar letárgico, muito paradinho, na maior parte do tempo, e você tiver dificuldade em acordá-lo para mamar. 


  • O bebê apresentar covinhas ou fizer barulhinhos com a língua enquanto mama. Esses são sinais de que ele não está abocanhando o seio direito (a chamada pega). Tire-o do seio e tente de novo. Se continuar com dificuldade, procure ajuda.


  • O bebê não chegar a molhar seis fraldas num período de 24 horas a partir do quinto dia.


  • A partir de cinco dias depois do parto, o bebê não fizer cocô todos os dias ou só fizer bolinhas pequenas e escuras. 


  • A pele e os olhos do bebê forem ficando mais amarelos, em vez de menos, depois da primeira semana. É um sintoma de que a icterícia não está melhorando.


  • O rostinho dele não tiver ficado arredondado quando ele estiver com cerca de 3 semanas.


  • A pele do bebê continuar enrugada depois do fim da primeira semana.

E se ele não estiver mamando mesmo o suficiente? 

Se o pediatra, ao acompanhar o ganho de peso do bebê, achar que ele não está mamando o suficiente, vocês poderão avaliar se a amamentação está ocorrendo direitinho e se o bebê está pegando o seio corretamente. Veja aqui uma lista de problemas e soluções da amamentação. 

Você também pode procurar a maternidade em que teve o bebê, postos de saúde, bancos de leite ou a ajuda de um profissional de enfermagem ou uma obstetriz para orientá-la melhor sobre a amamentação. 

Procure deixar a complementação com fórmula como última alternativa, e sempre com a aprovação do pediatra.