HORA DA GESTANTE

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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dez receitas de papinha para o nene


opções para incrementar o cardápio de refeições do bebê. Assim, você mantem a rotina bem organizada e ainda vai agradar o paladar do pequeno


Pesquisei dez receitas para o preparo das primeiras papinhas do bebê. Você pode imprimir cada uma delas e colocá-las em seu livro de receitas. Assim, é possível variar o cardápio do pequeno e manter a sua rotina - e a dele - bem organizada. O segredo para acertar no ponto? Não temperar com sal - ou usar apenas uma pitadinha -, não misturar muitos ingredientes ou condimentos fortes e se munir de uma boa dose de paciência, já que a criança nem sempre aceita de bom grado as primeiras colheradas. Boa refeição!

1. PAPINHA DE CARNE, ABÓBORA, BATATA E COUVE
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de carne moída
- 1 batata pequena cortada em cubos pequenos
- 2 colheres de sopa de abóbora cortada em cubos pequenos
- 2 colheres de sopa de couve picada

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a batata e a abóbora. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Rendimento: 1 ou 2 porções

Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.

2. PAPINHA DE CARNE, BATATA, BETERRABA E COUVE-FLOR
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de carne moída
- 1 batata pequena cortada em cubos pequenos
- ½ beterraba pequena cortada em cubos pequenos
- 2 colheres de sopa de couve-flor picada

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a batata e a beterraba. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve-flor e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Rendimento: 1 ou 2 porções

Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.

3. PAPINHA DE CARNE, FEIJÃO, MACARRÃO, ABÓBORA E BRÓCOLIS
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de carne moída
- 2 colheres de sopa de feijão cozido com caldo
- 1 colher de sopa de macarrão para sopa
- 3 colheres de sopa de abóbora picada em cubos
- 2 colheres de sopa de brócolis picados

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a abóbora e o macarrão. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte o feijão e os brócolis e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Rendimento: 1 ou 2 porções

Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.

4. PAPINHA DE FRANGO, MANDIOQUINHA, BETERRABA E ESCAROLA
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de frango cortado em cubos pequenos
- 1 mandioquinha pequena cortada em cubos
- ½ beterraba pequena cortada em cubos
- 2 colheres de sopa de escarola picada

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida a mandioquinha e a beterraba. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a escarola e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Rendimento: 1 ou 2 porções

Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.

5. PAPINHA DE CARNE, FUBÁ, CENOURA E COUVE
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de carne moída
- 2 colheres de sopa de fubá
- ½ cenoura pequena picada em cubos
- 2 colheres de sopa de couve picada
- ½ xícara de chá de água filtrada

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a cenoura e cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Acrescente a água fria e o fubá. Deixe cozinhar, sem parar de mexer até que o caldo fique encorpado. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Se necessário, acrescente mais água. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Rendimento: 1 ou 2 porções

Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.

6. PAPINHA DE FRANGO, BATATA, BETERRABA, CHUCHU E ACELGA
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de frango cortado em cubos pequenos
- ½ batata pequena cortada em cubos
- 2 colheres de sopa de beterraba cortada em cubos
- 2 colheres de sopa de chuchu cortado em cubos
- 2 colheres de sopa de acelga picada

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida a batata, a beterraba e o chuchu. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a acelga e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Rendimento: 1 ou 2 porções

Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.

7. PAPINHA DE FRANGO, ARROZ, ERVILHA, CENOURA E ESPINAFRE
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de frango cortado em cubos pequenos
- 1 colher de sopa de arroz cru lavado
- 1 colher de sopa de ervilha fresca
- ½ cenoura pequena picada em cubos
- 2 colheres de sopa de espinafre picado

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida o arroz, a ervilha e a cenoura. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte o espinafre e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Rendimento: 1 ou 2 porções

Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.

8. PAPINHA DE FRANGO, ABÓBORA, MACARRÃO, ERVILHA E COUVE-FLOR
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 2 colheres de sopa de frango cortado em cubos pequenos
- 1 colher de chá de cebola picada
- 3 colheres de sopa de abóbora picada
- 1 colher de sopa de macarrão para sopa
- 2 colheres de sopa de ervilha fresca
- 2 colheres de sopa de couve-flor picada

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida a abóbora, a ervilha e o macarrão. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve-flor e cozinhe por mais 5 a 10 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Rendimento: 1 ou 2 porções

Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.

9. PAPINHA DE CARNE, MANDIOQUINHA, CENOURA E COUVE
Ingredientes
- 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- 2 colheres de sopa de carne moída
- 1 mandioquinha pequena cortada em cubos pequenos
- ½ cenoura pequena cortada em cubos pequenos
- 2 colheres de sopa de couve picada

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a mandioquinha e a cenoura. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Rendimento: 1 ou 2 porções

Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.

10. PUREZINHO DE CHUCHU E CENOURA
Ingredientes
- 1 colher de chá de óleo vegetal
- 1 colher de chá de cebola picada
- ½ chuchu pequeno cortado em cubos pequenos
- ½ cenoura pequena cortada em cubos pequenos

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola. Acrescente em seguida o chuchu e a cenoura. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Amasse todos os ingredientes com um garfo.

Rendimento: 1 porção

Dica: para deixar a papinha mais cremosa, passe os ingredientes em uma peneira grossa.

Importante: para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase de seu bebê, consulte um médico pediatra ou um nutricionista.


Posso tomar vacina de gripe 


A vacina de gripe usada no Brasil é preparada com um vírus inativo, e não há provas de que possa ser prejudicial ao bebê. No entanto, como quaisquer medicações durante a gravidez, há alguns especialistas que consideram melhor não tomá-la, a menos que haja uma indicação médica específica. 

A orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, é de que mulheres grávidas sejam vacinadas contra a gripe durante a temporada em que a doença é mais frequente. As vacinas costumam ser disponibilizadas na rede particular no início do ano, antes do início do inverno. 

Em 2012, o Ministério da Saúde disponibilizou a vacina da gripe gratuitamente para todas as mulheres grávidas, na mesma vacina contra a gripe H1N1. Procure um posto de saúde para maiores informações. 

Infelizmente, mulheres grávidas ficam mais suscetíveis a infecções como gripes e resfriados devido a um mecanismo do organismo que baixa ligeiramente as defesas imunológicas para não haver rejeição ao feto. Por isso há risco maior de complicações, comparável aos riscos corridos por idosos. 

Além disso, a OMS considera que a vacinação protege também o bebê em seus primeiros meses de vida. 

Durante o inverno, procure dar uma fortalecida no seu sistema imunológico comendo muitas frutas frescas, verduras e legumes. Esse tipo de alimento contém antioxidantes, como a vitamina C, que ajudam a combater infecções. Converse com seu obstetra sobre suplementos vitamínicos para gestantes. Descanse bastante e tente se estressar o menos possível. 

Se por um acaso vier a ter sintomas de gripe, como febre, calafrios, dor no corpo e perda de apetite, fale com o médico sobre o que pode tomar, porque é importante manter a temperatura normal durante a gravidez. Procure não ficar agasalhada demais, tome bastante líquido, deite-se e não volte às atividades do dia-a-dia até que esteja completamente recuperada. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Alimentos de risco

Infelizmente, os alimentos mais apreciados pela criançada são os chamados “cariogênicos”, ou seja, contém açúcar e causam cárie.
Quando comemos alimentos açucarados, as bactérias da placa bacteriana se alimentam desse açúcar e, depois de ingeri-lo, liberam um ácido no dente que causa a cárie. Isso significa que temos que tomar muito cuidado com tudo o que as crianças comem.
“Todos os alimentos e bebidas que contêm sacarose causam cárie, desde a cana de açúcar até balas, chicletes, pirulitos, brigadeiros, bolachas recheadas, danoninho, refrigerantes, sucos, achocolatados, entre outras guloseimas”, afirma a odontopediatra Christiana Murakami. Além destes, outros alimentos como salgadinhos que contêm amido e o mel também podem causar cárie, pois também podem ser metabolizados pelas bactérias.
Com relação aos alimentos cariogênicos, é importante considerar dois fatores: a freqüência de ingestão e a consistência do alimento. “Ao invés de comer um doce agora, dali a um tempo comer outro e dali a pouco comer mais outro, é melhor que a criança coma todos os doces que quer em um momento do dia, como depois do almoço, e depois escove os dentes”, sugere a especialista.
“O pirulito, o chiclete e a bala permanecem por muito tempo na boca da criança, deixando o pH da saliva ácido por muito tempo, ‘matando’ todas as bactérias boazinhas e deixando só as bactérias cariogênicas fazendo a festa com o açúcar”
Uma forma eficiente de combater as cáries é comer alimentos açucarados apenas durante as principais refeições, já que as crianças escovam os dentes depois. E nos intervalos, dê à criança alimentos não cariogênicos como as frutas, queijos e iogurtes não adoçados.
Se a criança ingerir açúcar, especialmente mais pegajosos que ficam grudados no dentes como balas e caramelos, e não puder fazer a escovação depois, é recomendado fazer um bochecho com água para diminuir a ação do açúcar nos dentes.
Uma curiosidade é que pesquisas mostram que alguns alimentos como o queijo e o amendoim aumentam o pH da boca e podem ajudar um pouco a diminuir o risco de ter cárie. “Porém, não devemos basear a dieta da criança somente nestes alimentos e é importante lembrar que a higiene oral adequada é o fator mais importante e essencial para se evitar a cárie”, alerta.

GATOS E GRAVIDAS

Embora a transmissão da toxoplasmose seja atribuída ao gato ela é transmitida mais frequentemente por outros meios e quem sofre é o bichano. Cuidados simples permitem a convivência entre gatos e gestantes sem prejuízos.


Durante a gestação, muitas proprietárias de gatos ficam com dúvidas sobre a segurança no convívio com esses animais. Algumas pessoas acreditam que os gatos transmitem doenças ao ser humano, e que o convívio desses pets com mulheres grávidas pode ser potencialmente perigoso. O maior receio é em relação a toxoplasmose.
Mulher grávida brincando com seu gato
A toxoplasmose é causada pelo protozoário parasita Toxoplasma gondii. O contágio pela toxoplasmose durante o período de gestação pode causar aborto, má formação fetal, sequelas neurológicas e problemas oculares.
Existe ainda o mito de que a toxoplasmose é a “doença do gato”, e esse pensamento equivocado é comum mesmo entre muitos médicos. No entanto, já é cientificamente comprovado as formas de contágio mais frequentes são:

  • Ingestão de carne contaminada mal cozida ou crua;
  • Ingestão de alimentos contaminados por faca ou utensílios que tiveram contato com carne crua contaminada;
  • Beber água contaminada pelo parasita toxoplasma;
  • Ingestão de frutas ou verduras que tiveram contato com terra contaminada e não foram devidamente higienizadas.

Os gatos podem transmitir a doença, mas para isso ocorrer eles  devem estar infectados. Isso ocorre ao comer roedores, passarinhos e outros animais contaminados. O parasita então é passado nas fezes do gato na forma de oocisto, que é microscópio e pode ser ingerido pelo ser humano em algumas situações:

  • Após limpar a caixa de fezes do gato;
  • Comer alguma coisa que entrou em contato com fezes de gato infectado com toxoplasma.

O gato que fica dentro de casa, sem o hábito de caçar, pode não estar infectado com a toxoplasmose. Um exame simples de sangue  no felino é suficiente para eliminar as dúvidas.
Algumas dicas para evitar a contaminação:

  • Lavar as mãos após o contato com carne crua; 
  • Lavar pias, tábuas de carne e outros utensílios; 
  • A carne deve ser cozida para o consumo;
  • Lavar bem as frutas e verduras; 
  • Limpar diariamente a caixa sanitária do gato, pois assim as fezes são removidas antes que os “ovos” possam se tornar contaminantes. As mulheres grávidas devem evitar essa tarefa, ou utilizar luvas e depois lavar bem as mãos;
  • Não alimentar os gatos com carne crua, vísceras ou ossos e não permitir que saiam de casa para que evitem o hábito da caça; 
  • Combater vetores, como insetos, por exemplo.

O convívio com animais é muito benéfico para nós, em todas as fases da vida. De forma segura e saudável, essa relação nos proporcionará momentos de felicidade. Por isso, tomando os devidos cuidados, não há necessidade alguma de se privar do convívio com os bichanos durante a gravidez.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Quanto tempo depois do parto a mulher pode fazer ginástica? Tem algo que dê para fazer em casa mesmo?


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Antes de mais nada é importante ressaltar que puérperas (o nome técnico para mulheres que deram à luz) que exageram na quantidade de atividade física, fazendo mais de uma hora de exercício aeróbico por dia, têm grande chance de diminuir aprodução de leite e prejudicar a amamentação.

Após o parto normal, que tem recuperação rápida, pode-se voltar a atividades físicas em 15 dias, mas sempre converse com o seu médico antes, porque cada caso é um caso. Costuma-se liberar caminhada, corrida, musculação leve, abdominal, alogamento, ioga e Pilates, se não houver complicações do parto.

Se você já fazia atividade física durante a gravidez, poderá retomar os exercícios mais rápido, em caso de parto normal.

Já depois da cesariana, que tem recuperação mais lenta, um mês depois da cirurgia pode-se voltar a fazer atividades físicas leves e que não forcem muito a musculatura abdominal: caminhadas leves a moderadas, alogamento de braços e pernas.

Entre 40 e 60 dias do parto cesáreo, dependendo da recuperação de cada paciente, pode-se voltar às demais atividades como corrida, musculação, Pilates, ioga, ginástica localizada.

Tanto no parto normal como na cesárea não se deve iniciar esportes na água (natação, hidroginástica) antes da liberação do obstetra, que será ao redor de 30 a 45 dias do parto, quando o colo uterino já estará bem fechado, evitando o risco de infecções.

Para ambos os tipos de parto, após o período de repouso recomendado, é interessante conseguir combinar atividades aeróbicas com atividades que alonguem e tonifiquem a musculatura abdominal, pois quanto mais cedo se começa a trabalhar a região abdominal maior a chance de que a barriguinha volte para o lugar.

Veja um exemplo de combinação para depois que o médico tiver liberado: 45 minutos de caminhada ao ar livre ou na esteira três vezes por semana e mais 45 minutos de Pilates duas vezes por semana.

Uma solução caseira para as atividades físicas é aproveitar para passear com o bebê no carrinho quando o pediatra tiver liberado, diariamente, e em casa aproveitar a sonequinha do bebê para fazer sequências de abdominais (sempre depois da liberação do médico).

Para os abdominais -- sempre depois da liberação do obstetra --, faça a seguinte sequência:

• Abdominais: comece com 10 e vá aumentando progressivamente até chegar a entre 50 e 100 repetições.

• Pontes (elevação de quadril): faça de 10 a 30 repetições.

• Alongamento:
- Sentada com as pernas esticadas à sua frente, tente tocar as pontas dos dedos da mão nos pés, bem devagar: 10 repetições.
- Sentada com as pernas afastadas, tente encostar a mão esquerda no pé direito: 10 repetições
- Sentada com as pernas afastadas, tente encostar agora a mão direita no pé esquerdo: 10 repetições. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Tenho que tirar o piercing do umbigo agora que estou grávida?


Se você ainda não tem um piercing no umbigo e está louca para colocar, é melhor adiar o projeto para depois do parto, já que o crescimento da barriga estica a pele e pode provocar irritação na região. Além disso, com o passar dos meses, vai ficar cada vez mais difícil manter a área limpa e evitar uma infecção. 

"Mesmo que retirado o piercing no início da gravidez, o furo tende a se alargar", observa a obstetra Eleonora F. Stocchero Fonseca. "O ideal é tirar alguns meses antes de engravidar para tentar cicatrizar o furo antes do crescimento da barriga." 

Lembre-se de que terá que tirá-lo de qualquer jeito se for se submeter a uma cesariana, porque não pode haver metal perto do local onde a incisão será feita. O equipamento usado para estancar o sangramento das veias depois do parto pode estragar o piercing e causar danos nos tecidos ao redor. Mesmo porque ninguém vai querer arriscar perder o piercing dentro da barriga! 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Gravidez de risco e UTI Neonatal

A hora do nascimento de um filho é motivo de grande alegria para a maioria dos pais. Foram nove meses de espera para conhecer o rostinho do mais novo membro da família. Mas nem sempre é assim. O nascimento prematuro de uma criança é frustrante e angustiante para os pais que tem alta do hospital, mas deixam seus filhos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo).

A cada 100 partos, 10 são prematuros, isto é, ocorrem antes da 37ª semana de gestação. As causas principais de parto prematuro são ruptura da bolsa (40% dos casos), contrações precoces (35%) - normalmente desencadeadas por infecções – e hipertensão (15%).
Mulheres que já tiveram parto prematuro, dois ou mais abortos durante o segundo trimestre da gravidez, apresentam algum problema uterino, como miomas. Mães que abusam do consumo de álcool ou drogas também estão no grupo de risco. Porém, aproximadamente 50% das mulheres que têm parto prematuro não apresentam fatores de risco identificáveis.

Frágil, o bebê já começa a vida com risco de morte. Logo de início, o bebê pode ir para a incubadora, “ganhar” um tubo na boca para respirar e uma sonda também na boca ou no umbigo para se alimentar, além dos sensores para monitorar seus sinais vitais. Antibióticos, medicamentos para amadurecer os pulmões e transfusões sanguíneas não são raros.
O papel dos pais é de estar do lado do seu filho e lutar com ele. Não é fácil ficar dias, às vezes mais de mês, dentro de um hospital vendo o sofrimento do filho. Por isso é tão importante escolher um hospital que tenha bons recursos tecnológicos e humanos. Nunca se sabe o que pode acontecer durante a gestação, mesmo fazendo um bom pré-natal.

E por quê os bebês vão para a UTI neo? - A UTI Neo é um setor que deve atender os recém-nascidos com assistência humanizada e de qualidade, com equipamentos específicos, recursos humanos especializados e serviço médico e de enfermagem 24 horas.
Podem ocorrer diversos problemas na saúde dos bebês prematuros. Quanto menor é a idade gestacional, maior a probabilidade de complicações. Entre as mais freqüentes estão dificuldades respiratórias, hemorragias intracerebrais (dentro do cérebro), infecções que podem ocasionar a morte ou conseqüências no desenvolvimento psico-motor, intelectual e emocional no futuro. Muitos necessitam de tratamento intensivo e internação por longo período.
A incubadora fornece um ambiente onde mantém a temperatura constante, deixando o ambiente neutro e mais tranqüilo possível. E a assistência está cada vez mais humanizada, tentando dar mais qualidade de vida ao bebê associado à sua sobrevivência. Muitos bebês, quando estão com suas funções estáveis, ficam em contato pele a pele com sua mãe que fazem o papel, ainda melhor, da incubadora.
As mamães devem prestar atenção quando o assunto é amamentação. O aleitamento materno de prematuros é mais difícil pela imaturidade e necessidade de hospitalização mais prolongada após o nascimento. Essa separação prejudica a formação do vínculo mãe-filho, fator essencial ao sucesso da amamentação. A mamãe deve se informar sobre as melhores condições de utilizar o leite materno na alimentação do seu filho ou de amamentá-lo. O leite materno é a melhor alimentação do seu bebê.
A alta do bebê da UTI Neo ocorre quando o bebê está estável em suas condições clínicas, com peso acima de 1,7 quilos e seu ganho de peso ser crescente e estar sugando bem. E lembre-se sempre: não há nada mais forte e bonito do que uma mãe ajudando o seu filho a lutar pela vida.

Dicas
Informe-se com o seu médico sobre as condições do hospital que escolher para receber um recém-nascido prematuro.
Não desista nunca da vida do seu bebê. Ele é mais forte do que imagina. Mães que consomem drogas ou ingerem bebidas alcoólicas não têm o mínimo de amor, e respeito, ao filho.
Seu leite é melhor e mais forte do que qualquer outra fórmula de leite. Tente ficar o menos estressada possível durante a internação do seu bebê. Quanto mais o bebê mamar, mas leite a mamãe produzirá.
Bruno Rodrigues

A anestesia para o parto

Médico e paciente devem discutir juntos os diversos tipos e indicações de analgesia

Desde a confirmação da gravidez, diversas são as dúvidas das futuras mamães, especialmente as de primeira viagem. Algumas delas, no entanto, podem ser facilmente resolvidas com uma boa conversa com um especialista. É o caso da anestesia para o parto. Várias são as técnicas e indicações, e ninguém melhor do que o médico anestesiologista para explicar às gestantes como funciona todo o processo de analgesia, e quais as indicações para cada caso.
As anestesia regionais, entre as quais se destacam os bloqueios neuroaxiais (peridural, raquianestesia e combinada raqui-peridural) são as mais utilizadas, explica o dr. Carlos Othon Bastos, membro da Comissão Científica da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP) e ex-presidente do Comitê de Anestesia em Obstetrícia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). Aplicadas adequadamente, são capazes de abolir completamente a dor de qualquer fase evolutiva do trabalho de parto, inclusive no parto normal.
“O parto normal, com a utilização de técnicas adequadas de analgesia espinhal, apresenta inúmeras vantagens para o binômio materno-fetal”, afirma dr. Carlos.
Além disso, explica ele, a anestesia diminui a sobrecarga cardiorrespiratória materna, que pode se tornar bastante intensa na progressão do trabalho de parto.
“Ao aplicar a anestesia, reduzimos a liberação de catecolaminas e outros hormônios e substâncias ligadas ao estresse e à dor, o que repercute de forma positiva sobre o concepto contribuindo para a manutenção de adequado fluxo sanguíneo útero-placentário”.

Os avanços da anestesia
Um recente marco na anestesiologia foram os diversos estudos favoráveis e consequente proliferação do uso de opióides espinhais na década de 90, permitindo a redução significativa da concentração e da dose de anestésicos.
“Estes fármacos possibilitam a abolição da dor, porém mantêm o tônus motor e o equilíbrio necessários para um bom andamento do parto”, explica o anestesiologista.

Mitos e verdades
Um equívoco bastante comum é achar que a anestesia pode prejudicar a dilatação do colo do útero durante o trabalho de parto.
“Se realizada de forma adequada, com fármacos em quantidades e concentrações ideais, a anestesia regional interfere de forma mínima e, às vezes, até mesmo benéfica na evolução da dilatação do colo uterino. Assim, causamos diminuição insignificante da força motora, mantendo a capacidade da parturiente de atuar de forma ativa para o nascimento do concepto através dos esforços expulsivos”, pondera dr. Carlos.

Prevenção de riscos

Apesar dos benefícios da peridural, há algumas contra-indicações. Mulheres que apresentem distúrbios adquiridos ou congênitos de coagulação, ou portadoras de algumas cardiopatias e doenças neurológicas, não devem se submeter a esse procedimento anestésico. Nestes casos, é necessário disponibilizar métodos alternativos de analgesia, como técnicas sistêmicas, para que não se privem do alívio da dor.
Complicações ocasionadas pela anestesia, embora raras, podem acontecer. Por isso, a anestesia deve ser realizada por médico anestesiologista, que é o profissional adequadamente treinado para o procedimento. Além disso, ter os equipamentos necessários para a analgesia e monitoramento da parturiente e do feto é imprescindível para identificar e tratar precocemente eventual intercorrência. 

Os riscos de fumar na gravidez

As gestantes que fumam devem tomar cuidado. As substâncias presentes do cigarro não prejudicam só a elas. Os bebês também podem ter sérias complicações

Grávida com cigarro na mão
Mulheres que mantém o vício de fumar nos primeiros três meses de gravidez correm o risco de sofrer aborto natural, sangramentos, descolamento de placenta e parto prematuro, além de problemas de saúde congênitos para o bebê. 
Quando ainda está na barriga, o feto absorve tudo que está no sangue da mãe. A mamãe fumante, além de oxigênio no sangue também tem monóxido de carbono, que é liberado pela fumaça do cigarro. Ou seja, o bebê “fuma” junto com a mãe.  Além disso, a nicotina, outra substância presente no cigarro, estreita os vasos sanguíneos fazendo com que chegue menos nutrientes e oxigênio para o feto, o que pode acarretar graves problemas de desenvolvimento.
“São muitos os danos que o consumo do cigarro pode gerar. Há grandes chances de o bebê nascer prematuro e com peso abaixo do normal, entre outros males. Por isso, as mães precisam ser cautelosas com a saúde dos filhos”, afirma a ginecologista Flávia Fairbanks.
Além dos males que o cigarro traz para o feto, a saúde da mamãe também é prejudicada. Por causa do estreitamento dos vasos sanguíneos causado pela nicotina, e da pressão natural que a gravidez causa nas veias abdominais, a circulação de sangue nas pernas fica comprometida, podendo causar trombose, que é a formação de coágulos dentro das veias. Se não for tratada rapidamente, a trombose pode se complicar e acarretar problemas mais sérios como:
Embolia pulmonar: o coágulo pode soltar da veia e ir até o pulmão, causando falta de ar e dor para respirar. A gravidade do problema depende do tamanho do coágulo, variando desde sutil até insuficiência respiratória aguda.
Trombose na placenta: é a formação de coágulos na placenta, que pode evoluir para insuficiência placentária (a placenta não consegue mais levar oxigênio e nutrientes para o feto). A gravidade também é variável, e nos quadros mais graves pode levar até a morte do bebê.
“Não há nenhuma novidade em afirmar que o cigarro pode estimular o desenvolvimento de diversas doenças; ainda assim, muitas pessoas insistem em manter o vício. O que agrava a situação, no caso das gestantes, é que elas não estarão prejudicando apenas o próprio organismo, mas também o de um bebê que, ao nascer, já poderá apresentar diversos problemas por conta do costume nocivo da mãe”, 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

 10 itens indispensáveis para quem tem bebê


1. Pano de boca ou fralda de pano 


Pode ser que você esteja no finalzinho da gravidez e querendo se organizar ou até já tenha tido o bebê, mas o certo é que está um pouco perdida no mundo de produtos que serão necessários para o dia-a-dia com uma criança pequena. 

Para ajudá-la nessa tarefa,  perguntamos  a outras mães quais os 10 itens que consideram indispensáveis para ter sempre por perto para cuidar bem do bebê. Veja a seguir os mais votados e por que as mães os consideram tão essenciais. 
"Fraldas de pano são boas para cobrir algum lugar onde colocar o bebê. Depois quando ficar grande, usa para limpar a mão, a boca." 

"Servem para aparar peito vazando leite, para cobrir o lugar onde vai deitar o recém-nascido, para limpar cocôs e regurgitadas..., sendo que são pequenas e leves para transportar." 

2. Fraldas descartáveis 

"Não aconselho fazer estoque de um monte de fralda do mesmo tamanho e da mesma marca, porque às vezes não cabe direito, pode vazar ou dá alergia, e aí você acaba desperdiçando um tantão de fraldas." 

"Enquanto não tivermos um esquema para lavar fraldas de pano, igual nos EUA, o meio ambiente que me desculpe, mas tem de ser a descartável mesmo." 

"Fralda descartável poupa um tempo incrível, se pensarmos que a outra alternativa são fraldas de pano. Mas torço para que inventem logo as fraldas biodegradáveis." 

3. Lenços umedecidos 

"Precisei testar algumas marcas diferentes até acertar e não dar assaduras, mas, quando deu certo, foi a coisa mais prática que me aconteceu. Vale para bumbum, mãozinhas engorduradas, pé sujo de areia." 

"Não usei no bebê bem pequeno, mas muitas vezes em mim mesma para limpar rápido aquela sujeirada que ficava na mão depois da troca." 

4. Pomada antiassaduras 

"Nunca poderia ter imaginado que pomadas fossem tão imprescindíveis como essas contra assaduras de bebê. Tenho a básica do dia-a-dia e uma receitada pelo pediatra para quando a coisa fica feia demais e meu filho até chora de dor. " 

"Escudo mágico. Eu misturava com óleo de amêndoas para deixar mais molinho e fazer render mais." 

5. Chupetas 

"Sempre fui contra, mas tive que comprar porque meu filho estava fazendo meu peito de chupeta." 

"É uma maravilha, acalma o bebê. Mesmo mamando superbem, o ato da sucção da chupeta o acalma." 

6. Cadeirinha para o carro tipo bebê-conforto 

"Nada como tirar o bebê do carro dormindo e colocá-lo num cantinho para continuar dormindo e você poder fazer as coisas em paz." 

"(Além de usar no carro), a cadeirinha ainda serve para dar papinha, mudar de 'ângulo de visão', 'estacionar o bebê' no restaurante e até como balancinho, no chão de casa, para fazer dormir!" 

7. Roupas de frio e calor 

"Pelo menos duas de cada, porque nunca sabemos quando eles vão golfar." 

"Como eles se sujam muito por causa das fraldas sujas e do leite que quase sempre volta, tem que andar para cima e para baixo com roupinhas extras na sacola. E aí sempre dá aquela insegurança de que o tempo pode mudar e ele ficar com calor ou com frio..." 

8. Carrinho leve de passeio 

"Carrinho simples, daqueles cabo de guarda-chuva. O que eu não recomendo são aqueles carrinhos de passeio caros e trambolhos! Ocupam todo o porta-mala e espaço na casa!" 

"Fique atenta ao tamanho do porta-malas do seu carro ao comprar o carrinho." 

9. Mamadeiras 

"Ainda que se pretenda amamentar, é bom tê-las à mão." 

"Comprei uma pequena e algumas grandes, e depois me arrependi de ter comprado a pequena, porque logo o bebê passou a mamar mais leite e perdi a menor." 

10. Termômetro 

"Sempre digital. Usei os com frescura (ouvido, testa etc.), mas o que funciona mesmo é embaixo do braço, com o bebê quietinho e aconchegado no seu colo enquanto não vem o 'pi pi'..." 

"Termômetro para mim é um regulador de pânico, já que me ajuda a ver se é preciso apenas monitorar a febre do bebê ou se preciso me alarmar." 

"Termômetro digital agiliza a tomada de temperatura...Meio da madrugada, a criança dodói e você cheia de sono tendo que segurar o bracinho e esperar..." 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Existe alguma coisa que melhore o enjoo?

Infelizmente, não existe uma fórmula mágica para acabar com todo o enjoo da gravidez, mas há sim alguns truques para minimizá-lo o máximo possível e melhorar a sua vida enquanto aquele dia incrível em que você não sentirá mais nada não chegar. 

Nesse meio tempo, para prevenir -- ou pelo menos amenizar -- o enjoo, você pode tentar: 

• Ficar longe de comidas e odores que façam você sentir náusea. Se, por um acaso, tudo o que vir pela frente provocar enjoo, não se preocupe muito neste momento com a "alimentação ideal da grávida" e coma somente aquilo que apetecer. É melhor se alimentar com algo que fique no estômago do que comer o almoço perfeito e depois vomitar. Quando estiver mais disposta, você poderá se concentrar em uma dieta saudável e balanceada. 

• Consumir alimentos mais frios ou em temperatura ambiente. Geralmente, quanto menos aquecidas, menos cheiro exalam as comidas 

• Deixar um lanchinho, como bolachas cream cracker ou de água e sal, no criado-mudo. Antes de levantar, de manhã, coma um pouco das bolachas, sem água, e espere uns 20 a 30 minutos para sair da cama. Se você enjoa à noite, experimente também comer algumas bolachas salgadas. 

• Fazer refeições frequentes e pequenas. O estômago vazio piora a náusea. Tente comer alimentos menos condimentados e ricos em proteínas, bons para combater o enjoo. Tudo bem comer o que você tem vontade, mas fique longe de comidas muito fortes (especialmente se você não estiver acostumada), ácidas ou gordurosas, porque podem irritar mais ainda o seu estômago. 

• Restringir temporariamente os líquidos. Embora seja importantíssimo se manter hidratada, nos dias em que o enjoo estiver pior tente limitar a ingestão de líquidos durante as refeições para que sobre um espaço no estômago para as comidas que podem combater a náusea. 

• Tomar vitamina B6, se o médico sugerir. Ainda não se sabe exatamente a razão, mas a vitamina B6 ajuda a combater a náusea mais severa de algumas mulheres. Vale lembrar: nunca tome nenhum remédio sem falar antes com o obstetra. 

• Experimentar um suplemento vitamínico sem ferro. Como o ferro é mais pesado para o sistema digestivo, pergunte para o médico se você pode tomar um suplemento vitamínico sem ou com menos ferro, desde que não esteja anêmica. Os médicos costumam receitar vitaminas que contenham ferro só depois do primeiro trimestre, quando os enjoos estão melhorando. Além disso, vale a pena experimentar uma marca diferente de vitamina para ver se a náusea diminui e também mudar o horário de tomar da manhã para a noite, antes de dormir. 

• Manter alguma coisa para comer sempre à mão. Pode até ser dentro da bolsa ou da gaveta do trabalho. Bolachas simples, barras de cereal e torradas são boas opções que não exigem geladeira. 

• Cheirar limão. O cheiro de um limão cortado pode ajudar a amenizar a náusea. Você também pode tomar chá gelado com limão ou colocar rodelas de limão na água com gás. 

• Incluir gengibre na alimentação. Pesquisas mostram que o gengibre ajuda a acalmar o estômago. Você pode cortar fatias ou ralar o gengibre para fazer um chá. Balas de gengibre também servem. Cuidado para não exagerar na dose, porque os efeitos de excesso de gengibre não gravidez ainda não são conhecidos. Ou seja, nada de ficar com bala de gengibre o dia todo na boca. 

• Comprar uma pulseira anti-enjoo. Trata-se de um tipo de pulseira de algodão encontrada em farmácias e, muitas vezes, em lojas de produtos náuticos. Colocada no pulso, ela tem um botão de plástico no meio que exerce suave pressão em um ponto de acupuntura do corpo responsável por produzir a náusea no cérebro. É também conhecida como pulseira de acupressão. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O que é placenta prévia? É um problema comum? 

A placenta prévia, também conhecida como placenta de inserção baixa, é uma complicação da gravidez causada pelo posicionamento da placenta, que se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero. De três a seis mulheres entre cada mil grávidas tem o problema. O sangramento pode ser um dos sintomas. Conforme a parte inferior do útero estica, na segunda metade da gravidez, a placenta pode se descolar, provocando uma hemorragia. Se a placenta estiver obstruindo completamente o colo do útero, o parto normal se torna impossível.

A hemorragia representa risco de vida tanto para a mãe quanto para o bebê, mas é raro que ocorra morte. Se o sangramento não puder ser contido, ou se a mulher entrar em trabalho de parto prematuro, o bebê terá de nascer por cesariana, mesmo que ainda faltem várias semanas para a data prevista para o parto.

A placenta prévia pode ser dividida em quatro tipos, sendo que os dois primeiros são os mais comuns:
I - a placenta tem inserção baixa no útero, mas o parto normal ainda é possível.
II - o extremo inferior da placenta chega a encostar na abertura do colo do útero, mas não o fecha, portanto o bebê pode nascer de parto normal.
III - a placenta cobre parcialmente a abertura do colo do útero. O bebê terá de nascer via cesariana.
IV - a placenta cobre completamente a abertura do colo do útero. O bebê terá de nascer via cesariana.

Se no começo da gravidez você fizer um ultra-som e a placenta parecer estar perto do colo do útero, ou até o encobrindo, não é preciso se assustar. É quase certo nãose tratar de um caso de placenta prévia. À medida que o bebê cresce, o útero aumenta e naturalmente afasta a placenta do colo do útero. Mesmo que a placenta ainda esteja baixa no ultra-som morfológico, por volta de 20 semanas, pode ser que ela não traga problemas quando a hora do parto chegar.

O recomendável é que, em todos os casos em que a placenta tenha coberto o orifício interno do colo do útero, em qualquer ponto da gravidez, a mulher seja submetida a uma nova ultra-sonografia com 36 semanas. Na grande maioria das vezes, o exame mostrará que a placenta mudou de lugar e já não representa problema na hora do parto. 

Como é a placenta prévia? 

 

Quais são os sinais de alerta para a placenta prévia? 

Sangramento vaginal sem dor no último trimestre da gravidez costuma ser um sinal de alerta, e é preciso procurar ajuda médica imediatamente se acontecer. Pode ser, no entanto, que não haja nenhum sintoma, e a condição só seja descoberta durante os ultra-sons de rotina. 

Existem fatores de risco que predispõem à placenta prévia? 

A placenta prévia é mais comum quando a mulher já teve pelo menos uma gravidez. Também há um risco ligeiramente maior para mulheres que já foram submetidas a uma cesariana, que já tiveram um caso de placenta prévia antes ou que fumem. A maioria das mulheres que apresenta placenta prévia não tem nenhum fator de risco específico. 

Como a placenta prévia é controlada? 

Depende da presença ou não de sangramento e do estágio da gravidez. Se o problema for diagnosticado depois da 20a semana, mas não houver sangramento, a orientação deve ser de evitar o excesso de atividades físicas e o estresse. Se houver hemorragia, a mulher será internada, para que o sangramento seja monitorado. Mesmo que o sangramento seja contido, pode ser que, dependendo da gravidade do caso, os médicos prefiram que a mulher continue no hospital até o nascimento do bebê. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011


Dor de cabeça


Desde que engravidei, venho tendo dores de cabeça horríveis. Por quê? 


Não é incomum ter dor de cabeça na gravidez, em especial no primeiro trimestre. Se você sempre teve uma tendência às cefaléias, a gestação pode agravar o problema.

Os especialistas não sabem exatamente por que isso acontece, mas apostam nas mudanças hormonais que revolucionam seu corpo, e nas alterações na circulação sanguínea.

Deixar de consumir bebidas ricas em cafeína (o que é muito positivo para a gravidez) pode ter o efeito colateral de acabar provocando dor de cabeça. Entre outros possíveis responsáveis pela dor estão o cansaço permanente, a congestão nasal, o estresse e a fome.

A boa notícia é que, para a maioria das mulheres, as dores de cabeça da gravidez tendem a diminuir ou ir embora no segundo trimestre. Os médicos acreditam que isso acontece porque o fluxo de hormônios se estabiliza, e o corpo se acostuma às alterações químicas que sofreu.

Já as enxaquecas (um tipo de dor atribuído ao funcionamento anormal dos vasos sanguíneos da cabeça) são outra história. Para algumas mulheres que sofrem do mal, ele até melhora na gravidez, mas para outras os episódios de dor se tornam mais frequentes e mais intensos.

Posso tomar alguma coisa para aliviar a dor de cabeça? 

A maioria dos remédios contra cefaléia, como a aspirina e o ibuprofeno, não são recomendados. O paracetamol é considerado seguro para grávidas, se tomado com moderação. Sempre converse com o obstetra antes de tomar qualquer remédio durante a gestação.

É seguro continuar tomando meu remédio contra enxaqueca? 

Depende do medicamento. Converse com o médico para saber se o remédio que está acostumada a tomar pode ser usado durante a gravidez.

A dor de cabeça pode indicar um problema mais sério? 

Em algumas ocasiões, que são raras, a dor de cabeça pode ser sinal de um problema mais grave. Por exemplo, se você também estiver com a pressão alta e for detectada proteína em sua urina, você pode ter pré-eclâmpsia, um tipo de hipertensão muito perigosa durante a gravidez.

Mas, para a grande maioria das mulheres, as dores de cabeça são um efeito colateral desagradável mas temporário de ter um bebê na barriga.

Tirando os remédios, há algum truque para aliviar a dor? 

Você pode experimentar as seguintes estratégias:

• Descubra o que deflagra a dor
Você fica com a cabeça latejando depois de passar muito tempo dentro do escritório abafado? Então saia de vez em quando para respirar ar fresco.

Suas dores de cabeça aparecem quando você discute com seu parceiro ou briga com as crianças? Pense em maneiras de evitar essas situações antes que a irritação provoque a dor física.

• Use a velha e boa compressa
Aplique uma compressa de água morna em torno dos olhos e do nariz para cefaléias ligadas à congestão nasal, e uma compressa de água fria na nuca no caso de dores de cabeça tensionais.

• Submeta-se a uma massagem
Se você tiver tempo e dinheiro, aproveite e marque uma massagem de corpo inteiro com um profissional treinado. Mas, se o luxo estiver fora do seu alcance, peça a seu parceiro para massagear suas costas e sua nuca, ou apele para uma lavagem de cabelo caprichada no salão de beleza.

A massagem funciona bem principalmente nas dores de cabeça causadas pela tensão que vai se acumulando nos músculos do pescoço, dos ombros e das costas.

• Coma com frequência e em porções pequenas
Níveis baixos de açúcar no sangue costumam provocar dor de cabeça. Se você comer com mais frequência, pode evitar o problema.

Se não der tempo de parar para um lanchinho, mantenha algumas guloseimas saudáveis (bolachas, frutas, barras de cereal) dentro da bolsa.

• Faça atividades físicas
Há indicações científicas de que a prática regular de atividade física pode reduzir a frequência e a intensidade das enxaquecas.

• Tome um banho frio
Uma chuveirada de água fria é um remédio simples mas eficaz para alguns tipos de enxaqueca, porque contrai os vasos sanguíneos dilatados, o que proporciona um alívio rápido, embora às vezes de curta duração. Se não der para tomar um banho, lave o rosto com água fria.

• Tente a acupuntura
O tratamento com acupuntura é considerado seguro e eficaz contra dores de cabeça (e contra enjôos). Peça ao médico ou a amigos a indicação de um acupunturista.