HORA DA GESTANTE

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Infertilidade: como saber que há um problema


Se você vem tentando engravidar por pelo menos um ano sem sucesso (ou seis meses no caso de ter mais de 35 anos), talvez você ou seu parceiro tenham algum problema e seja hora de falar sobre isso com seu ginecologista. 

Comecei a tentar engravidar e está demorando. O que devo fazer? 


A questão da idade é muito importante, porque ela comprovadamente afeta a fertilidade. Depois dos 35 anos, você não deve perder tempo esperando. 

A primeira coisa que o médico vai fazer é conversar bastante para saber o histórico de saúde dos dois e depois provavelmente pedirá uma série de exames. 

Para a mulher, alguns dos testes iniciais são: 

• papanicolau (se já não foi realizado no último ano) 
• exame de sangue para checar imunidade contra rubéola, doença que pode provocar defeitos no feto se adquirida nos três primeiros meses de gestação 
• exames para detectar a clamídia, uma doença sexualmente transmissível que pode causar obstruções nas trompas (tubas uterinas). Pode ser exame de urina, sangue e conteúdo vaginal 
• exame de sangue para conferir a ovulação (geralmente feito sete dias antes da data prevista da menstruação) 
• exame de sangue durante a menstruação para medir desequilíbrios hormonais 
• histerossalpingografia (HSG): um contraste é injetado através do colo do útero e depois é feito um raio X para observar possíveis obstruções ou outras anomalias nas trompas e no útero 


Para o homem, alguns dos testes iniciais são: 

• espermograma 
• exame de urina ou sangue para clamídia 

Se os resultados desses exames forem normais, o médico poderá recomendar então algumas mudanças de estilo de vida para o casal, assim como mais um período de tentativas. Se os exames mostrarem alguma alteração, o mais possível é que ele os encaminhe para um especialista em fertilidade ou uma clínica. 

Qual é o próximo passo? 

O casal e o especialista em fertilidade viram uma espécie de equipe, trabalhando junto para descobrir pistas sobre o problema que está dificultando a gravidez. Os sistemas reprodutivos feminino e masculino são extremamente complexos, mas os especialistas são treinados para desvendar e, com um pouco de sorte, consertar quaisquer anomalias nessas incríveis máquinas. 

Tenha paciência para responder a dezenas de perguntas bem detalhadas sobre sua menstruação, incluindo quando ela veio pela primeira vez, quanto tempo dura seu ciclo, qual a intensidade de sangramento e se você sente ou não dor antes ou durante o ciclo. 

O médico fará também muitas perguntas sobre sua vida sexual, como se já teve alguma doença sexualmente transmissível, com que frequência mantém relações sexuais ou se usa ou não lubrificantes. 
Não se sinta invadida, já que tudo isso é essencial para traçar um quadro completo da sua saúde e sexualidade, a fim de determinar por que o bebê não vem. 

Pensando nisso, procure um especialista com quem se sinta bem confortável para se abrir e não deixe de falar de antemão sobre custos, assim você não correrá o risco de gostar do profissional e depois não ter como pagá-lo por um possível tratamento. Alguns casais optam por marcar horários separados para cada um dos parceiros ter um pouco de privacidade para discutir temas que não se sintam tão à vontade de falar na frente do outro. 

Quais são os exames dessa fase de investigação? 

É possível que o especialista em fertilidade repita alguns dos exames mencionados acima e peça alguns outros mais complexos. Saiba que muitos deles precisam ser realizados na parte inicial do ciclo menstrual, em dias bem específicos, então a mulher frequentemente tem que acabar abrindo espaço na agenda para fazê-los em horários nem sempre convenientes. 

Para as mulheres os exames podem incluir: 

• ultrassonografia: para checar se útero, trompas e ovários estão saudáveis 
• acompanhamento do desenvolvimento de folículos: através de uma série de ultrassons, os médicos verificam se os óvulos estão amadurecendo conforme o esperado dentro dos ovários 
• histerossalpingografia (HSG): um contraste é injetado através do colo do útero e depois é feito um raio X para observar possíveis obstruções ou outras anomalias nas trompas e no útero 
• laparoscopia: uma pequena câmera é introduzida no corpo para procurar obstruções nas trompas, num procedimento que chega a ser cirúrgico 
• histeroscopia diagnóstica: também utiliza uma pequena câmera para analisar problemas na região uterina 
• biópsia de endométrio: o médico pode retirar uma minúscula amostra de tecido da parede que reveste o útero, o endométrio, para análise. 

Para os homens os exames podem incluir: 

• análise de sêmen: o esperma é analisado em microscópio para detectar anomalias 

Quais são as nossas chances de realmente encontrar o problema? 

Em muitos casos, mais de um fator leva a dificuldades de engravidar, e alguns deles são mais complicados de detectar do que outros -- com isso um diagnóstico final nem sempre é possível. 

Em cerca de 20 por cento das situações, os exames não revelam nada de errado com nenhum dos parceiros. Os médicos chamam isso de "infertilidade sem causa aparente" (Isca), o que pode provocar grande ansiedade nas pessoas. Mas mesmo esse tipo de caso pode ser resolvido com tratamentos como uso de medicamentos especiais e técnicas de reprodução assistida. 

Além do mais, há sempre a possibilidade de você continuar tentando engravidar e acabar conseguindo naturalmente, especialmente se for jovem. 

A verdade é que lidar com tantas incertezas, exames e procedimentos médicos é duro e frustrante, então às vezes o melhor remédio é dar mesmo um tempo para se recuperar emocionalmente .


Minha bebê tem 1 mês. É mesmo necessário acordá-la de 3 em 3 horas para amamentar?


A regra geral é que, se o seu bebê está se desenvolvendo normalmente --mamando bem e ganhando peso --, você não precisa acordá-lo. Pode esperar que ele desperte sozinho. 

Com cerca de 1 mês, o bebê já é capaz de fazer o próprio horário, segundo Márcia Regina da Silva, enfermeira-chefe.

"É o bebê que estabelece o próprio ritmo de sono e mamada", explica ela, enfatizando a importância das mamadas em livre demanda, ou seja, quando se oferece o leite sempre que o bebê precisar, sem seguir horários rígidos. 

Normalmente os recém-nascidos dormem bastante -- entre 17 e 18 horas por dia nas primeiras semanas de vida e 15 horas por volta do terceiro mês. Ainda assim, eles quase nunca dormem mais que três ou quatro horas por vez. 

Isso se reflete também no padrão das mamadas. Ao final da primeira semana de vida, o bebê passa a mamar de seis a oito vezes por dia. Mas, se ele começar a dar umas espichadas no sono, principalmente à noite, é normal. Aproveite para descansar! Alguns (poucos!) bebês já dormem a noite toda aos 2 meses de vida. 

"No período noturno (entre meia-noite e 6 horas da manhã), se a criança estiver ganhando peso satisfatoriamente, não é problema deixá-la dormir durante seis horas", De dia,  recomendo que o bebê não fique mais de quatro horas sem mamar. 

 Se o bebê começar a dormir muito durante o dia e espichar os intervalos diurnos para mais de 5 horas, vai dormir mal à noite. "Durante o dia, entre três a quatro horas após a última mamada, é conveniente iniciar o ritual da próxima refeição, como a troca de fraldas, por exemplo", diz ele. 

Como o ganho de peso varia muito de bebê para bebê nessa fase, o acompanhamento de um pediatra é importante para ajudar você a saber se ele está crescendo bem. Nas consultas de rotina, o médico sempre vai pesar a criança e, se notar algo diferente, poderá recomendar a interferência no sono e ritmo de mamada do bebê. 

Nos primeiros dias de vida, siga a orientação do seu pediatra. Não é recomendado que um recém-nascido fique muito tempo em jejum, se você não souber se ele está ganhando peso direitinho.

Se você notar que o seu recém-nascido está sonolento demais, é bom consultar o pediatra, pois pode ser sinal de algum problema, como hipoglicemia ou desidratação.

domingo, 11 de setembro de 2011

PAPAI 10 MANEIRAS DE COLABORAR COM A MAMÃE



Muitos homens às vezes acabam se sentindo como uma parte sobrando da gravidez da mulher, por isso a Hora da Gestante  preparou uma lista com 10 sugestões bem simples para que isso não aconteça com você. Participe ativamente! 

1. Seja paciente 

Sua parceira está vivendo um período muito louco, alternando sentimentos de alegria e preocupação o tempo todo. Além disso, os hormônios da gravidez provocam enormes mudanças de humor.

Diante de tanta variação, se ela sair da gargalhada para o choro em questão de minutos, tente ser paciente e lembrar que isso não dura para sempre. 

2. Seja carinhoso 

À medida que o corpo de sua parceira muda e os sintomas da gravidez se intensificam, é possível que ela se ache menos atraente. Cabe a você ajudá-la a se sentir tão amada e desejada quanto antes. Faça elogios, seja fisicamente carinhoso e leve-a para passeios a dois. 

3. Seja interessado 

Pergunte o que ela está sentindo e vá às consultas e ultrassons do pré-natal quando puder. Quanto mais você demonstrar que estão juntos nesta fase, mais tranquila ela vai se sentir. Esse acompanhamento próximo da gestação também ajuda você a criar elos com o bebê. 

4. Abandone os maus hábitos 

Para que o bebê seja saudável, é recomendável que sua mulher tenha hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, não fume e fique longe das bebidas alcoolicas. Tudo ficará muito mais fácil para ela se você também embarcar nesse mesmo estilo de vida. 

5. Colabore para que ela descanse 

Nos primeiros meses de gravidez, sua parceira provavelmente vai se senti rcansada o tempo todo. Ajude-a a dormir bem sempre que possível.

Surpreenda-a com uma massagem depois do banho e organize as coisas para que ela se deite mais cedo. 

6. Seja um parceiro contra o enjoo 

Leve o café-da-manhã na cama. Nem que sejam algumas bolachas de água e sal e um copo de água para fazê-la se sentir menos enjoada. Se você estiver inspirado, faça um chá de menta com gengibre para que ela tome ao longo do dia. Ou prontifique-se para ir ao supermercado comprar qualquer coisa que ela ache que vá diminuir a náusea. 

7. Converse com os amigos 

Procure seus amigos para desabafar. Seja sobre preocupações financeiras, seja sobre as variações de humor da sua mulher, ou as mudanças na vida sexual de vocês.

Se você deixar tudo preso e engasgado dentro de si próprio, uma hora vai acabar descontando na sua parceira e causando mais tensão e estresse. 

8. Pense em nomes para o bebê 

A escolha do nome é uma grande decisão não só para vocês, como também para seu filho, que terá que conviver com ele pelo resto da vida. Não deixe esse assunto para a última hora.

Converse com sua parceira sobre suas preferências e sobre aqueles nomes absolutamente vetados, assim nenhum de vocês terá que encarar decepções mais para a frente. 

9. Participe das compras 

A decoração do quarto do bebê e a escolha do melhor carrinho e das primeiras roupinhas são tema de enorme interesse para a sua mulher, mesmo que pareçam menos importantes para você.

Envolva-se e procure curtir também essa temporada de compras. Aproveite a chance para vocês saírem e começarem a construir o mundo do bebê juntos. Você pode até se voluntariar para pesquisar por conta própria as alternativas (que são muitas) de cadeirinhas para o carro. 

10. Organize as finanças 

Ter um filho é caro. Use o tempo antes de ele nascer para programar melhor, junto com sua mulher, o orçamento da casa e fazer ajustes no que for necessário, desde as despesas da hora do parto. É bom já pensar também no futuro e em como poupar para que, um dia, vocês possam oferecer tudo o que sonham a seu filho.

Saber que as finanças da família estão sob controle trará bem mais segurança à sua parceira, algo superimportante nesta fase.