HORA DA GESTANTE

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

calendario de vacinas até 4 anos de idade

IdadeVacinaDosesDoenças que imuniza
Ao nascerBCG-IDdose únicaFormas graves de tuberculose

Hepatite B1ª doseHepatite B
1 mêsHepatite B2ª doseHepatite B
2 mesesVacina tetravalente (DTP + Hib)1ª doseDifteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas peloHaemophilus influenzae tipo b

VOP (vacina oral contra pólio)1ª dosePoliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano)1ª doseDiarréia e desidratação causada por rotavírus

Vacina Pneumocócia 10 (conjugada)1ª dosePneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
3 mesesVacina Meningocócia C (conjugada)1ª doseDoença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
4 mesesVacina tetravalente (DTP + Hib) 2ª doseDifteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

VOP (vacina oral contra pólio)2ª dosePoliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano)2ª doseDiarréia e desidratação causada por rotavírus

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)2ª dosePneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
5 mesesVacina Meningocócia C (conjugada)2ª doseDoença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
6 mesesHepatite B3ª doseHepatite B

VOP (vacina oral contra pólio)3ª dosePoliomielite (paralisia infantil)

Vacina tetravalente (DTP + Hib)3ª doseDifteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas peloHaemophilus influenzae tipo b

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)3ª dosePneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
9 mesesFebre amareladose inicialFebre amarela (em áreas endêmicas)
12 mesesVacina Tríplice Viral (SRC)1ª doseSarampo, rubéola e caxumba

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)reforçoPneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
15 mesesVacina Tríplice Bacteriana (DTP)1º reforçoDifteria, tétano e coqueluche

VOP (vacina oral contra pólio)reforçoPoliomielite (paralisia infantil)

Vacina Meningocócia C (conjugada)reforçoDoença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
4 anosVacina Tríplice Bacteriana (DTP)2º reforçoDifteria, tétano e coqueluche
Vacina Tríplice Viral (SRC)2ª doseSarampo, rubéola e caxumba

Em caso de dúvida sobre as vacinas ou onde vacinar ligue para o
DISQUE SAÚDE 0800-61-1997 (Ministério da Sáude - Brasil)
Atenção!  A hora da gestante só disponibiliza aqui apenas o calendário até 4 anos de idade.
Clique no link ao lado para saber mais sobre cada vacina  : Ministério da Saúde 

É normal não querer nem pensar em sexo depois que o bebê nasce? Quando a libido vai voltar?

Sim, é normal que o desejo sexual da mulher diminua depois que o bebê nasce, mesmo depois que o obstetra a libera para voltar a ter relações sexuais. A falta de desejo pode chegar a ser uma verdadeira aversão, e durar meses. 

São vários os fatores que contribuem para a falta de libido. Em primeiro lugar, há o enorme cansaço de cuidar de um recém-nascido em tempo integral. O cansaço é físico e emocional. A criança exige atenção constante, e o contato físico também é permanente: ela está sempre no colo ou então mamando no peito.

Quando finalmente a mulher tem um tempinho para si, só pensa em descansar e em ficar sozinha. Assim, o sexo vai lá embaixo na lista de prioridades.

Em segundo lugar, o organismo ainda está se recuperando da gravidez e do parto. As mudanças hormonais continuam por algum tempo, e podem desequilibrar a mulher em todos os sentidos. Pode ser que haja medo de alguma coisa doer, por exemplo. Por outro lado, a mulher sabe que não está na sua melhor fase de corpo, pois suas formas estão num limbo entre a gravidez e a não-gravidez, o que derruba a autoestima.

Em terceiro, pode haver o medo, consciente ou inconsciente, de engravidar de novo. A aversão ao sexo pode ter razões evolutivas: os animais quase nunca cruzam enquanto as crias são pequenas. É a chamada sabedoria da natureza, que permite ao organismo se recuperar da gravidez antes de engravidar de novo.

Você pode escapar dessa armadilha usando os métodos contraceptivos adequados para o pós-parto e a amamentação. Mesmo que esteja sem vontade, vale usar o método anticoncepcional, porque na hora em que a vontade aparecer o fantasma de uma nova gravidez não vai atrapalhar oportunidade tão rara.

Há luz no fim do túnel. A maioria das mulheres percebe que essa falta de libido é temporária, e que com o tempo o relacionamento sexual volta. Vocês podem ter até uma boa surpresa: devido às mudanças na região vaginal depois da gravidez, o sexo pode ficar ainda melhor, e os orgasmos, mais intensos e fáceis de atingir.

QUE SONO ! QUE CANSAÇO ! é normal ???????


Ponto principal: o cansaço e o sono avassalador são muito comuns no começo da gravidez. Descanse e durma o máximo que puder. 

Por que estou tão cansada, agora que fiquei grávida? 

Você não está sozinha! A gravidez sobrecarrega todo o seu corpo, daí o cansaço. O sintoma de que as mulheres mais se lembram do começo da gravidez é a constante sensação de exaustão. Até quem costuma ficar acordada até tarde de repente se vê tendo de fazer força para manter os olhos abertos diante do programa preferido na TV, à noite, ou mesmo no cinema.

Ao longo de toda a gestação, mas principalmente no primeiro trimestre, seu corpo trabalha duro. Você está fabricando a importantíssima placenta, o sistema que sustentará o seu filho. Esse processo só será concluído no final do primeiro trimestre. Seus níveis hormonais e seu metabolismo estão mudando rápido, e ao mesmo tempo as taxas de açúcar no sangue e a pressão tendem a cair. Tudo isso contribui para a sensação de cansaço. 

Quanto tempo o cansaço e o sono vão durar? 

Cada pessoa é diferente, mas nas grávidas o cansaço costuma ser maior no primeiro trimestre e no começo do segundo trimestre. O bom é que lá pela metade do segundo trimestre você deve sentir uma injeção de energia, suficiente para durar até o terceiro trimestre. É o momento ideal para aproveitar a gravidez e tomar conta de todos os preparativos para a chegada do bebê. Depois do sétimo mês, seu nível de energia deve começar a cair novamente. 

O que posso fazer? 

• Ouça o que seu corpo está pedindo. Tente tirar sonecas sempre que puder, e faça de tudo para ir para a cama cedo. No trabalho, fechar os olhos por alguns minutos já faz diferença -- se você tiver a sorte de ter algum lugar onde possa descansar um pouco, aproveite. Algumas grávidas apelam até para um descanso rápido dentro do carro, se ele estiver num estacionamento seguro, ou para um descanso instantâneo de cinco minutos no banheiro mesmo.

• Tente adaptar seu cotidiano. Veja se existe a possibilidade de mudar seu horário para escapar do trânsito mais pesado ou do calor. Se já tem filhos, aceite ajuda de outras pessoas para tomar conta deles, para que você possa descansar um pouco e dormir.

• Tome cuidado com a alimentação. Você vai precisar de cerca de 300 calorias extras por dia -- e não estamos falando de chocolate. Uma dieta saudável, composta de legumes, verduras, frutas, grãos integrais, leite desnatado e carnes magras vai lhe dar a energia de que você tanto precisa; comidas gordurosas e doces demais, por outro lado, acabam sabotando sua disposição.

• Aguente firme e tenha paciência. Logo você estará no segundo trimestre e voltará a ter energia. A maioria das mulheres acha o período entre o quarto e o sétimo mês o melhor de toda a gravidez, em que se sentem ótimas. Não se esqueça de que fabricar um bebê é um trabalho e tanto, portanto, se achar que precisa dormir, faça de tudo para arranjar tempo e fechar os olhos, nem que só por alguns minutos.
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A primeira papinha do bebê

AVISOS IMPORTANTES
O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA:
O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais.
Após os 6 (seis) meses de idade continue amamentando seu filho e ofereça novos alimentos.
O Guia do Bebê informa:
Nenhuma receita aqui apresentada substitui o leite materno. Portanto, mesmo oferecendo esses alimentos, aqui sugeridos, ao seu bebê, continue amamentado-o pelo menos até os 2 (dois) anos de idade.
Nas primeiras duas semanas a papa deve ser feita com um tipo de legume e um tipo de folha. Depois que a criança já tiver experimentado vários tipos de legumes e folhas, você pode misturar até três tipos de cada grupo.
Primeira papinha - (para as primeiras duas semanas)
Ingredientes
- meia cenoura média
- duas folhas de alface
- um pedaço pequeno de cebola
- um pouco de salsa bem picadinha
- uma pitada de sal
- uma colher rasa das de café de óleo de milho ou girassol
Modo de fazer
Lave bem a cenoura e as folhas de alface. Coloque um pouco de água filtrada para ferver - o suficiente para cozinhar os ingredientes. Depois que a água entrar em ebulição, coloque a cenoura com casca, o alface, a cebola, o sal e o óleo. Cozinhe em panela de pressão ou em panela comum com tampa. Deixe cozinhar até que a cenoura fique macia. Tire a casca da cenoura e amasse com um garfo, juntamente com a cebola e as folhas de alface. Acrescente a salsinha.
Dicas
- A cenoura pode ser substituída por outro legume e as folhas de alface por outro tipo de hortaliça. Alguns exemplos: mandioquinha com espinafre; abóbora com repolho; beterraba com agrião; chuchu com couve.
- Use sempre cebola ou alho para cozinhar os alimentos. O mesmo vale para o óleo, a salsinha e o sal.
Atenção!
Fica a critério do seu pediatra a consistência da papinha que deve ser oferecida ao bebê bem como o seu processamento final. Ou seja, se os alimentos serão passados em peneira, amassadinhos ou em grãos.

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Ouvi dizer que parto normal pode alargar a vagina da mulher. É verdade? 


Um parto normal bem assistido não provoca sequelas na região porque, se houver alguma lesão, os médicos recompõem o períneo (região entre a vagina e o ânus) depois. O que existe, tanto em um parto vaginal como na cesariana, é um afrouxamento da musculatura abdominal durante a gestação, que acompanha a expansão do útero e pode afetar o orgasmo feminino posteriormente. 

Para evitar isso, é sempre bom fazer atividades fisicas  e exercícios pelvicos os pelvicos durante o pré-natal e também na fase pós-parto. Mas é importante que se diga que o parto normal, principalmente de um ou dois filhos, não vai modificar a vida sexual de ninguém.  

A maioria dos problemas sexuais de um casal não está ligada a questões físicas. O que acontece, por exemplo, é que só de assistir ao parto, ver aquela cabecinha saindo da vagina da mulher, muitos homens podem ficar impressionados -- e o aspecto psicológico disso não deve ser ignorado na hora de se decidir quem acompanhará o parto e sob que ângulo de visão. 

A chegada de um filho, sem dúvida, muda a vida sexual dos parceiros, que precisarão de muito entendimento para retomar o conforto físico e emocional necessário para uma sexualidade saudável e prazerosa. A diminuição da libido nos primeiros meses de vida do bebê normalmente deve-se ao cansaço e não a modificações decorrentes do parto. 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Grávida pode usar salto alto?

Os especialistas se dividem em relação ao uso de sapatos de salto alto na gravidez. Todos, no entanto, concordam que o uso do salto alto modifica sua postura e altera seu centro de gravidade, colocando mais pressão sobre a região lombar da coluna, já bastante vulnerável na gestação.

Os que defendem o uso de sapatos baixos lembram que os ligamentos que garantem a estabilidade da coluna ficam mais frouxos durante a gravidez, o que os deixa mais sujeitos a lesões e sobrecargas. É por isso que grávidas correm mais risco de torcer o pé, e o salto alto também contribui para o risco.

Outro problema dos saltos altos, segundo alguns médicos, é que, ao pressionar mais a região lombar, podem contribuir para a dor na coluna, que pode ser muito intensa.

Além disso, o aumento de peso, a mudança da forma do corpo e a alteração do centro de gravidade fazem você andar de uma maneira diferente e com menos estabilidade. Assim, o uso de salto alto pode provocar desequilíbrio. E uma queda durante a gestação pode machucar você e até o seu bebê.

Sapatos de salto plataforma são mais confortáveis para andar, mas têm o mesmo risco de queda: eles tornam muito mais fácil virar o pé, principalmente quando o piso é irregular (como calçadas com buracos ou piso de paralelepípedos).

Preste atenção também para ver se a sola do sapato não é muito escorregadia.

Mesmo os médicos que não veem problemas no uso do salto recomendam que você tome a decisão baseada no seu conforto. Você pode, por exemplo, levar um par de tênis ou sapatos baixos na bolsa e calçá-los depois do trabalho (ou no final da festa). Ou passar para os modelos sem salto a partir das 25 semanas de gestação. Ou ainda abrir mão do salto para fazer as tarefas do dia-a-dia e só usá-lo em ocasiões especiais.

Leve em consideração que um outro efeito da gravidez é fazer seus pés aumentarem. Além de correr o risco de ficar com bolhas nos pés, você pode acabar laceando demais seu sapato favorito, que pode acabar ficando largo demais para você usar depois da gravidez.

Há mulheres que se sentem desconfortáveis de usar sapatos completamente sem salto ou rasteirinhas. Esse tipo de sapato também pode favorecer a pressão no calcanhar e na coluna. Se esse é o seu caso, procure um sapato de salto baixo e base larga, que dê bastante sustentação.

Grávida Pode Fazer Tatuagem?

Os médicos preferem recomendar que mulheres grávidas não façam tatuagens durante a gravidez. 

Se você quer homenagear o bebê, é melhor esperá-lo nascer e parar de mamar no peito, para garantir que ele não seja prejudicado. Pelo menos você vai ter bastante tempo para pensar no desenho mais legal -- e que combine com outras tatuagens se você tiver mais filhos no futuro! 

São vários os fatores apontados pelos especialistas para sustentar o veto às tatuagens na gravidez: 

- Perigo de pegar doenças se o material não for esterilizado ou descartável. O risco maior é o de ser contaminada com vírus como os que causam a hepatite B e a hepatite C, além do HIV, que provoca a Aids. Essas doenças podem passar para o bebê. 

- Não se sabe se as tintas usadas na tatuagem podem afetar o bebê de alguma forma, por isso é melhor não arriscar. 

- Como o sistema imunológico da grávida não é tão eficiente, há maior perigo de infecções no local da tatuagem. 

- A pele da gestante está diferente devido aos hormônios, portanto existe a possibilidade de o desenho da tatuagem mudar de aspecto quando a pele voltar ao normal, após a gravidez. Dependendo do lugar, a pele estica, e podem surgir estrias que estraguem o desenho, o que exigiria retoques depois. 

- O fato de ter uma tatuagem nas costas pode atrapalhar na hora de aplicar uma anestesia, principalmente se for uma tatuagem recente. 

Tatuagens de hena podem até ser inofensivas, mas precisa ser hena pura (normalmente o que se usa são preparados químicos com hena, não hena pura), e ainda há o risco de ficar com alergia do produto. 

Se você não sabia que estava grávida e fez uma tatuagem com agulha, não precisa se desesperar. Os exames para as doenças citadas acima já fazem parte do pré-natal normal. Mas explique o que aconteceu ao profissional de saúde que acompanha sua gravidez. Talvez ele queira repetir os exames mais para o fim da gestação, só para ter certeza de que está tudo bem. 

Mamilos e rachaduras

O que são mamilos rachados? 

Nos primeiros dias, a amamentação pode provocar algum desconforto no começo de cada mamada. Mas mamilos doloridos, rachados ou sangrando não são um efeito colateral comum da amamentação, e sim sinal de que a "pega" do bebê não está correta. É importante lembrar que a amamentação não é um ato dolorido e que se isso ocorrer é porque alguma coisa precisa ser mudada. 

Por vezes é possível ver sangue sem nem sentir dor. Um pouco de sangue que saia pelos mamilos na primeira semana de amamentação pode ser consequência do aumento de fluxo sanguíneo na região da mama e do crescimento do tecido produtor de leite. Essa condição deve melhorar, sem qualquer tipo de tratamento, em poucos dias. 

O que leva à fissura dos mamilos? 

A principal causa é a "pega" incorreta do bebê na hora da amamentação. Isso costuma provocar muita dor nos mamilos. Um melhor posicionamento da criança no mamilo tende a melhorar significativamente ou até a curar a dor. Outra causa pode ser deixar o bebê no peito quando ele não está mamando, apenas "mastigando" o bico.

Caso seu filho tenha uma infecção por cândida na boca (o famoso sapinho), você poderá apresentar fissuras ou dores agudas no seio durante ou após cada mamada. Para maiores informações sobre essa infecção por fungo, leia nossos artigos sobre candidíase em bebês e candidíase em mães.

Pele ressecada demais também pode provocar rachadura e até sangramento nos seios (uma condição conhecida como eczema, um tipo de dermatite). Os mamilos ou os seios podem ressecar devido ao clima, a resíduos de detergente nas roupas, a loções aplicadas na região da mama, sabonetes, talco, produtos para cabelo, desodorante ou perfume. Nesse caso podem-se passar pomadas específicas para a amamentação, hidratando a pele do mamilo.

O uso incorreto da bombinha para extrair leite também pode machucar os mamilos, fazendo-os rachar ou sangrar. Certos equipamentos utilizados de forma mais brusca podem ferir o tecido mamário, rompendo os capilares. Em casos mais extremos, algumas mulheres chegam a apresentar hemorragia sob a mama devido à sucção excessiva da bombinha. 

Como cuidar? 

Caso seus mamilos rachem ou sangrem, veja abaixo algumas dicas do que fazer:

• Vá ao médico assim que possível. Pode ser o pediatra do seu filho, o ginecologista ou a maternidade em que você deu à luz. É importante verificar se a pega do bebê no seio está correta, para que ele se alimente bem sem machucar seus mamilos. Com a orientação adequada, a amamentação não deve provocar nenhuma dor. Coloque seu filho de frente para o seio, com o rosto voltado para o seu corpo. A boca dele precisa estar bem aberta para que uma boa parte do mamilo e da aréola seja abocanhada.

• Não use sabonetes, álcool, pomadas ou perfume nos mamilos. A limpeza da área somente com água é suficiente.

• Faça um banho de sol ou de luz na região. Expor os seios durante 15 minutos à luz do sol (ou a uma lâmpada incandescente de 40 watts a uma distância de 40 cm) ajuda na cicatrização.

• Passe o próprio leite materno ao redor dos mamilos. Faça isso antes e depois de amamentar -- ajuda nas rachaduras e a prevenir infecções.

• Tome um analgésico. Se a dor for muito forte, tome um analgésico cerca de 30 minutos antes de dar de mamar. Não deixe de conversar com seu médico sobre o tipo de remédio mais adequado ao seu caso. O paracetamol costuma ser liberado para a amamentação.

O uso de conchas especiais no intervalo entre as mamadas pode ajudar na cicatrização, porque diminui o atrito do mamilo com o tecido do sutiã ou com o absorvente para seios.
Se a rachadura ou algum machucado não derem sinal de melhora, marque uma consulta com seu médico o quanto antes. 

Os mamilos rachados vão afetar meu filho de alguma forma?

Os bebês geralmente ignoram esse tipo de incômodo da mãe. Sangue no leite não causa danos a eles, e o aleitamento pode prosseguir normalmente. A questão mais importante nesse caso é corrigir o problema e cicatrizar o mamilo o mais rápido possível, para que a amamentação volte a ser prazerosa para vocês dois. Contudo, se a pega do bebê não estiver correta, ele pode acabar tomando muito do leite inicial, que mata a sede, mas não um volume suficiente do leite posterior, do final da mamada, rico em calorias. Se isso acontecer, a criança tende a não ganhar peso direito.

Não se assuste se vir sangue num regurgitamento ou num vômito do bebê. Se seu seio estiver rachado, provavelmente o sangue é seu, não dele. Fique de olho e, se não melhorar, fale com o médico. 

Devo continuar a amamentar? 

A amamentação pode ser uma das experiências mais gostosas da vida de uma mulher, mas convencer uma mãe com mamilos rachados e sangrando disso é tarefa quase impossível. Se deseja continuar a amamentar, saiba que há tratamento para o problema e que, com a ajuda certa, você acabará experimentando um aleitamento indolor e até prazeroso.